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15 toneladas de lixo foram retiradas da linha férrea de JF em um ano

Retirada de lixo na malha ferroviária que corta Juiz de Fora custou cerca de R$ 500 mil no ano passado
Retirada de lixo na malha ferroviária que corta Juiz de Fora custou cerca de R$ 500 mil no ano passado
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Cerca de 15 toneladas de lixo foram recolhidas da linha férrea em Juiz de Fora só no ano passado. Em relação ao volume de material retirado, a cidade só perde para a região conhecida como Grande Rio, que inclui a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segundo a MRS, concessionária que administra 1.643 km de ferrovia, equivalente a aproximadamente 6% da malha nacional. A limpeza da ferrovia, somente em Juiz de Fora, custou cerca R$ 500 mil em um ano.

A cidade é cortada por 43 quilômetros de trilhos, sendo que 23,5 quilômetros ficam na área urbana. Em todo o trecho sob concessão da MRS em Minas, Rio e São Paulo, foram 215 toneladas de lixo retiradas da linha férrea em 2014, esforço que representou um gasto de, aproximadamente, R$ 2,7 milhões para a empresa.

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Conforme o gerente de manutenção de infraestrutura da malha, Renato Bahia, a MRS firmou parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora para viabilizar uma logística apropriada para o transporte do lixo até o destino final. Dessa forma, foram definidos alguns pontos estratégicos para facilitar o recolhimento do entulho e do lixo deixados ao longo da linha férrea. Já na região do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, o problema é tão crítico que foi firmado um contrato exclusivo para recolhimento do lixo despejado de forma irregular na faixa de domínio da empresa.

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Além do risco para a saúde pública, uma vez que atrai animais, o lixo representa um vetor de risco operacional para a empresa e, por consequência, para a comunidade. Conforme a empresa, o descarte irregular nos trilhos pode entupir os dispositivos de drenagem da ferrovia, prejudicando a infraestrutura da malha e impedindo, assim, o escoamento das águas pluviais, provocando o alagamento do entorno, além de diminuir o tempo útil da manutenção da superestrutura de via permanente.

A MRS alega que, apesar de todo este esforço, trata-se de um problema crônico que, para ser sanado de forma definitiva, depende exclusivamente da conscientização das comunidades com as quais a empresa convive.

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