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GLOSSÁRIO – HIV/Aids

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DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis. Podem ser causadas por diferentes agentes e ter sintomas parecidos, como corrimentos, feridas, verrugas e dor na região genital.

HIV – É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da Aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Aids – É o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV.

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Janela imunológica – É o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da Aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior: o teste realizado 120 dias após a relação de risco serve apenas para detectar os casos raros de soroconversão – quando há mudança no resultado. Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente. No período de janela imunológica, a pessoa já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

Infecção aguda – Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da Aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.

Antirretroviral – Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV, vírus causador da Aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos. Para combater o HIV, é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido.

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Lipodistrofia – É um dos efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais. As mudanças ocorrem pela má distribuição da gordura do corpo. Existe uma perda de gordura no rosto, glúteos, pernas e braços e acúmulo no abdômen, costas, pescoço e mamas. Essas alterações podem aparecer juntas ou isoladas. Há casos em que a gordura diminui em determinadas partes do corpo e aumenta em outras. A mudança na combinação dos antirretrovirais e a prática de exercícios físicos podem ajudar a controlar a lipodistrofia. Nos casos mais graves, o SUS realiza cirurgia plástica reparadora.

CD4 – São as células mais importantes do sistema imunológico, que tem o papel de proteger o organismo contra infecções e doenças. A contagem das células CD4 nos diz quantas delas estão presentes numa quantidade de sangue. Quanto maior for o resultado dessa contagem, melhor. Em pessoas sem o vírus, o normal é que haja entre 500 e 1.200 células por mililitro de sangue.

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Carga viral – É a quantidade de vírus presente numa determinada quantidade de sangue. O resultado do teste dá uma boa noção sobre se a quantidade de vírus é alta ou baixa. Quando a quantidade de vírus é baixa, o resultado é de uma carga viral indetectável. Isto significa que a quantidade de vírus é tão pequena na amostra de sangue que o teste não conseguiu medir. Contudo, isso não significa que o vírus desapareceu por completo.

PEP – É a Profilaxia Pós-Exposição sexual. É uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual, para reduzir o risco de transmissão do HIV, quando ocorrer falha ou não uso da camisinha. É indicada somente para situações excepcionais e em casos de violência sexual contra mulheres ou homens.

PrEP – É a Profilaxia Pré-Exposição sexual. É o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas suscetíveis à infecção pelo HIV.

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CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento. É a principal porta de entrada para pessoas que buscam orientações sobre DSTs e diagnóstico sorológico de HIV, sífilis e hepatite virais. A demanda do atendimento é espontânea e não é preciso jejum para realizar a testagem. Em Juiz de Fora, o CTA funciona na Avenida dos Andradas 523, Centro. Os telefones são 3690-7505 e 3690-7508.

SAE – Serviço de Assistência Especializada. É para onde os soropositivos são encaminhados para começar o tratamento. No espaço, que funciona no mesmo local do CTA, é oferecido consulta médica, psicológica, pediátrica e odontológica, assistência social, medicamentos antirretrovirais,

Sorodiscordantes – É quando, no casal, um dos parceiros vive com HIV/Aids e o outro não.

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Grupo de risco – Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos.

Aidético – Termo pejorativo que não se usa mais para definir o portador do vírus da Aids. Um bom substituto é o termo “soropositivo”.

90-90-90 – É uma meta proposta pela ONU e aderida pelo Brasil que consiste em ter, até 2020, 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável.

Fontes: Ministério da Saúde, PJF e site Viver com HIV

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