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Setembro Amarelo é encerrado com sensibilização de profissionais da saúde mental

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O Seminário de Atenção à Crise em Saúde Mental realizado pelo Departamento de Saúde Mental (DSME) da Secretaria de Saúde (SS) trabalhou a importância de pensar no tratamento da saúde mental de maneira sistêmica, ampliando para o contexto biopsicossocial. O encontro gerou uma proposição que deve continuar a ser trabalhada pelo departamento, que está no processo de elaboração de um protocolo de atenção em urgência e emergência. No seminário, o foco foi a maneira de lidar com as situações mais agudas, que causam mais sofrimento.

A mesa de abertura, de acordo com a gerente do DSME, Andréia Stenner, foi dado o tom do evento, quando os usuários falaram sobre suas experiências e como querem ser atendidos em momentos de crise. “Eles puderam fazer um relato sobre como eram tratados antes, nos hospitais psiquiátricos, com um tratamento não humanizado, em que não havia escuta, e falar da mudança. Hoje eles têm a oportunidade de ter um profissional de referência a quem podem se direcionar em momentos de crise.” A importância do acolhimento, da escuta ativa, foi ressaltada durante toda a iniciativa. O objetivo maior, conforme frisou a gerente do DSME, é consolidar uma agenda de saúde pública. “Por isso o seminário foi o evento com maior destaque para nós. O protocolo está em desenvolvimento, em um Grupo de Trabalho, e deve passar pelo Conselho Municipal de Saúde e Ministério Público.”

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Na UFJF, o primeiro Seminário de Conscientização sobre o Suicídio no Ambiente Universitário trabalhou a complexidade de oferecer um ambiente saudável a alunos, professores e Técnicos Administrativos em Educação (Taes), em meio que é propenso a cobranças e pressões diversas. Os profissionais que participaram da mesa abordaram a necessidade de fortalecer a todos esses indivíduos, vinculando as estratégias de prevenção aos seus contextos, prevendo capacitações em todos esses grupos, se antecipando ao dano. Entre os pontos levantados também está a importância da escuta ativa, do acolhimento e das informações claras sobre o suporte.

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A ideia de melhorar a qualidade prescrições e encaminhamentos também esteve presente na UFJF. Os participantes ressaltaram a necessidade de melhorar os programas de identificação precoce do comportamento suicida, articulando ações com aqueles profissionais que estão mais próximos da população, como os articuladores da rede de atenção primária, que estão alocados nas comunidades. Para que os agentes possam atuar como um elo entre o acesso direto, o acolhimento e o encaminhamento. Outro ponto destacado foi a urgência de restringir o acesso aos meios. Entre eles, armas, remédios psiquiátricos, pesticidas e agrotóxicos. Ao mesmo tempo, também é fundamental combater os estigmas que ainda pesam sobre os pacientes.

 

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