Juiz de Fora teve, nesta terça-feira (1), o dia mais seco do ano e o mais quente deste inverno. De acordo com o 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima chegou a 30,9 graus, com umidade relativa do ar em 25%, o que caracteriza estado de atenção. Nesta condição, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), exercícios físicos ao ar livre não são recomendados no período da tarde, e especialistas pedem atenção redobrada com a hidratação do corpo. O forte calor é resultado de uma massa de ar seco que predomina sobre grande parte do país e afasta as nuvens de chuvas.
Nas ruas da cidade, a população buscava manobras para reduzir os impactos do calorão, com roupas mais leves, garrafas de água em mãos ou picolés e sorvetes.
O tempo seco propicia incêndios, como um que vem se alastrando em um pasto situado perto da Estação Meteorológica da UFJF, no campus universitário. De acordo com informações da assessoria do Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 17h30, e uma viatura da corporação foi deslocada para conter o avanço das chamas.
Ainda não se sabe a origem da queimada, mas a assessoria confirmou que o número diário de chamados aumenta nesta época devido à escassez de chuvas. Somente nesta terça, os Bombeiros receberam cerca de 20 demandas, a maioria de incêndios em campos abertos, como matas e pastos.
Calor diminui
Para esta quarta, a previsão é de dia mais nublado, por causa do fluxo de umidade que é soprado do oceano em direção à costa brasileira, podendo atingir a faixa Leste de Minas Gerais. Por isso, o Centro de previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) prevê céu parcialmente nublado, com temperatura máxima de 23 graus. Não há possibilidade de precipitações, mas podem ocorrer chuviscos em áreas isoladas. A umidade relativa do ar também tende a subir para cerca de 60% nos momentos mais quentes do dia.