A Prefeitura de Juiz de Fora divulgou, nesta terça-feira (31), a criação do Comitê Gestor Municipal de Urgência e Emergência (CGMUE). Sob coordenação da Subsecretaria de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, o comitê visa garantir a análise constante das urgências e emergências, por meio de um panorama da situação do setor no município. A proposta é que o grupo proporcione também espaço de discussão e implementação de ações para gerenciar e agilizar correções necessárias no atendimento aos usuários.
De acordo com a subsecretária de Urgência e Emergência da Prefeitura, Adriana Fagundes, com a atuação do comitê, todas as unidades de urgência e emergência do município serão representadas. “Conseguimos articular todos dentro de um Plano de Ação Municipal de Urgência e Emergência, com acompanhamento técnico. (O projeto) é um ganho de organização do serviço em que todos os postos de atenção terão fala e cadeira para se posicionar e fazer essa análise constante”, afirma.
Entre as competências do Comitê Gestor também estão previstas a “garantia da implementação de um protocolo único para o trabalho conjunto dos diversos equipamentos de urgência, otimizando recursos, repactuando fluxos e fortalecendo a regulação médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)”. Outro objetivo é garantir a implementação de um protocolo único para a cobertura de grandes eventos e acionamento para catástrofes.
O grupo será composto por um plenário — formado por representantes das urgências e emergências do município —, comissões, grupos de trabalho e por uma secretaria executiva. Os representantes e suplentes do Comitê Gestor deverão ser indicados oficialmente pelas unidades dentro de um prazo de 30 dias. Após o período de indicação, a atuação do grupo se dá a partir da publicação de regimento interno, em até 60 dias, a contar a partir desta terça-feira (31).
Atendimento nas UPAs
Conforme mostrado pela Tribuna, na última semana, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estariam com impasses para conseguirem transferências para leitos hospitalares, deixando as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sobrecarregadas. Sobre tal situação, a subsecretária Adriana Fagundes afirma que, embora os fluxos de atendimento das unidades estejam pré-estabelecidos e “bem definidos” atualmente, o Município “deu um passo a mais para otimizar os atendimentos, identificar possíveis nós e propor soluções para aprimorar a assistência nestas unidades”.