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Veja mapa interativo da violência na Zona da Mata

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O aumento da sensação de insegurança nas cidades da Zona da Mata mineira foi abordada pela Tribuna em reportagem publicada no último domingo (30). Tidos como pacatos, esses municípios vivenciam a mudança de comportamento de seus habitantes em razão dos recentes casos de criminalidade violenta, como homicídios e roubos a agências bancárias e dos Correios com funcionários feitos reféns. Em Piraúba, a cerca de 92 km de Juiz de Fora, por exemplo, a rotina de tranquilidade foi alterada após um assalto a uma agência dos Correios em plena luz do dia, movimentando sua ruas centrais e resultando na prisão de um dos bandidos pela Polícia Militar. A aeronave da corporação teve que ser deslocada para a cidade, chamando a atenção da população.

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A nova realidade de Piraúba pode ser encontrada em outros municípios da Zona da Mata, inclusive Juiz de Fora, que contabiliza, até o momento, 84 mortes violentas em 2017, segundo dados da Tribuna, que levam em conta também os homicídios consumados, óbitos ocorridos posteriormente aos crimes, incluindo casos investigados como latrocínio e feminicídio. Na região, a reportagem levantou episódios envolvendo dez cidades desde 2015.

O aumento de efetivo policial é a principal demanda dessas cidades no que diz respeito à segurança pública. A necessidade de investimentos nesse setor foi apontada pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Por meio de requerimentos, os parlamentares solicitaram ao Governo de Minas o aumento do efetivo na região, mais viaturas, troca de coletes à prova de balas vencidos, mais munição e outros itens de trabalho para as polícias Civil e Militar.

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Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) avalia que a Zona da Mata carece, de forma urgente, de investimentos públicos para driblar a criminalidade. “Aprovamos requerimentos para alertar o Governo e o Comando-Geral da Polícia Militar sobre como é inadmissível permitir dois policiais num turno em uma cidade. Primeiro, porque não conseguem dar uma resposta à população quando houver duas ocorrências num mesmo horário, porque são só dois policiais em uma viatura. Segundo, e mais grave, é deixar dois policiais para uma população de 16 mil habitantes, como em Santa Margarida, durante o serviço, pois isso coloca em risco a vida dos próprios militares e contraria toda a doutrina apregoada pela PM”, ressaltou o deputado.

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