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Menino de 2 anos morre no HPS; e PM é acionada

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O Hospital de Pronto Socorro (HPS) acionou a Polícia Militar (PM) na noite de sexta-feira (31), após uma criança dar entrada na unidade em estado grave. O menino de 2 anos chegou desacordado e com parada respiratória. Ele foi levado ao local pelo padrasto e o avô por volta das 20h e faleceu duas horas depois. Segundo a Assessoria da Secretaria de Saúde, a criança passou por avaliação da clínica médica e foi submetida a vários exames, como raio-x e tomografia. “Dada a gravidade da situação, foi solicitada a presença da PM na recepção para fazer o boletim da ocorrência”, informou o órgão.

Os médicos que atenderam a criança relataram à PM que, por meio do exame de tomografia, foi constatado que o paciente apresentava sangramento intracraniano. Além disso, o menino estava com equimose na face, lesões no joelho, infecção no pulmão, pus nos ouvidos, alteração na barriga (provavelmente ocasionada por líquido), anemia e febre. Durante o atendimento, a criança sofreu uma parada cardíaca, e a equipe médica não conseguiu reanimá-la. Os familiares afirmaram que, com alguns meses de vida, o menino passou a ter uma doença de pele que resultava em feridas pelo corpo e pus nos ouvidos. A mãe disse à PM que, há cerca de dois meses, o filho levou um tombo na escada de casa e bateu a cabeça em um degrau, provocando um corte. O menino, na época, foi levado ao HPS, onde permaneceu internado por três dias. A mãe acrescentou que o filho também teria tido outra queda recentemente e arranhado os joelhos. De acordo com o padrasto, a criança estava febril há algumas semanas e foi encaminhada à UPA do São Pedro, onde receitaram paracetamol.

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Na sexta, o padrasto disse que estava sozinho com o menino em casa. Ele levou a criança à residência do avô, que percebeu que ela estava febril. Ao retornar com o enteado para casa, o garoto teria desmaiado. O padrasto e o avô foram com a criança para o HPS, onde ela faleceu. Um médico legista foi chamado ao local e afirmou que a causa da morte só poderia ser definida após a necropsia, mas adiantou que o sangramento intracraniano deveria ser investigado. A PM registrou o caso que será encaminhado à delegacia.

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Segundo o conselheiro tutelar Eliseu Alvim Albuquerque, da Região Sul-Oeste, o órgão vai aguardar o relatório da Assistência Social do HPS, que deverá ser entregue no começo da semana.

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