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Mais Médicos tem hoje 28 profissionais em JF

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Na última semana, 76 médicos chegaram a Minas Gerais para compor o Programa Mais Médicos no estado. Além Paraíba, Leopoldina, Manhuaçu e Ubá são cidades da Zona da Mata que receberam profissionais cubanos. Apesar de Juiz de Fora não estar nesta lista, o programa continua existindo na cidade. No total, 28 médicos de seis nacionalidades, oriundos do programa federal, atuam em 21 Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps). Para a Secretaria de Saúde, o principal benefício é o vínculo criado entre a população e os profissionais, já que o contrato por meio do programa vincula o profissional ao município por três anos, fator importante na Atenção Primária.

Segundo o subsecretário de Atenção Primária, Thiago Horta, o Mais Médicos colabora também para evitar o déficit de médicos nas Uaps. “Temos a manutenção do quadro de pessoal, e o programa favorece a possibilidade de diminuir déficit de profissionais, que enfrentamos em períodos sazonais. Quanto mais tempo o profissional permanecer conosco, melhor a assistência.” Outro benefício é a diminuição dos custos para o município, já que os salários dos profissionais são custeados pelo Ministério da Saúde. “Mantendo essas equipes, conseguimos diminuir nossa folha de pagamento, melhorando o custo geral.”

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O programa federal também define quantos profissionais serão designados para cada município participante, de acordo com a demanda. O objetivo é diminuir a carência de médicos em regiões prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS). No caso de Juiz de Fora, de acordo com o subsecretário, o número de profissionais aumentou com relação ao início do programa. Das 28 vagas, 11 foram liberadas em 2013 e outras 17 em 2014. “Por enquanto, essa é a quantidade que temos, em conformidade com o Ministério de Saúde. Existe um banco de oferta, e por isso começamos com 11 profissionais e conseguimos aumentar esse número”, explica Thiago. Neste processo ainda são considerados os ciclos de ingressos dos profissionais, e pode haver renovação de contrato ou a inserção de outros profissionais. Não há expectativa de que o município receba novos profissionais por meio do Mais Médicos nos próximos meses.

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O subsecretário afirma que a qualidade da assistência é a mesma, independentemente do país de origem dos profissionais. “Além de 12 brasileiros, temos dez cubanos, quatro venezuelanos, um alemão, um argentino e um porto-riquenho. Quando o profissional é estrangeiro, nos primeiros meses, os médicos, a equipe da unidade e os usuários têm que se adaptar, principalmente com relação à língua, mas isso é natural. Superada a adaptação inicial, a aceitação é muito boa. Na assistência não identificamos entre brasileiros e profissionais de outras nacionalidades qualquer diferenciação sobre a qualidade do atendimento”, finaliza.

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