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Gasolina não será mais racionada em Juiz de Fora

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Comitê de Gerenciamento da Crise se reuniu nos últimos dias, avaliando as consequências da greve dos caminhoneiros e verificando as ações a serem tomadas. (Foto: Divulgação/PJF)

O racionamento de gasolina não estará mais em vigor na cidade a partir da meia-noite deste sábado (2). A revogação do decreto de situação de emergência será publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município (Atos do Governo). No entendimento do prefeito Antônio Almas (PSDB), que se reuniu durante a tarde desta sexta-feira com o Comitê de Gerenciamento da Crise, a situação em relação ao abastecimento no município está próxima da normalidade, condição que traz tranquilidade para a população. Apesar do fim do decreto, dos cerca de 140 postos existentes no município, apenas cerca de 30 haviam recebido combustível, o que indica que ainda levará tempo para que a rotina seja completamente retomada. As filas, por exemplo, continuaram ocorrendo em boa parte desses estabelecimentos com tempo médio de espera de 30 a 60 minutos.

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Ainda assim, não há mais previsão de realização de novos comboios de caminhão para busca de suprimentos no Rio de Janeiro. Durante a greve dos caminhoneiros, três comboios – com quase 150 carretas para reabastecimento – foram organizados pela Prefeitura de Juiz de Fora, em operação que contou com o apoio das forças de segurança para escoltas dos veículos com destino a Betim (MG) e a Duque de Caxias (RJ). Com os comboios, foi possível retomar o abastecimento de postos de combustíveis, distribuidoras de gás de cozinha e de supermercados com gêneros alimentícios. De acordo com Almas, a escolta dos veículos não é mais necessária.

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“A gente está considerando que a cidade está voltando ao normal. Agora é uma questão comercial dos postos, de regularização de mercado. Isso é para dar uma acelerada na chegada do combustível, porque os postos já estão tendo dificuldade em relação ao tempo em que os veículos estão ficando retidos nos postos”, explicou o prefeito, reiterando que a agilidade na criação de um comitê de gerenciamento da crise foi fundamental para que a cidade pudesse retomar suas atividades e superar os momentos de maior dificuldade.

Segundo ele, o racionamento foi adotado, justamente, para que o acesso ao combustível fosse democratizado. O objetivo do limite de 20 litros por veículo não prioritário era que, em um primeiro momento, a maior parte das pessoas pudesse ser contemplada. “Era uma preocupação da Prefeitura com a cidade e com cada cidadão”, salientou Almas.

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Aulas retomadas

O prefeito informou, ainda, que todas as escolas da rede pública municipal retornarão às atividades regulares na próxima segunda-feira. As aulas perdidas serão repostas de acordo com o organograma de cada colégio, a partir da orientação da Secretaria de Educação. Conforme informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), as escolas estaduais também funcionarão normalmente na próxima segunda-feira (4). Caso haja qualquer mudança, professores e alunos serão avisados, por meio do site da SEE e das redes sociais oficiais da pasta.

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Ônibus e gás

Quanto aos ônibus, eles também retomarão as escalas habituais neste fim de semana e passarão a circular com toda a frota na segunda-feira. Já a compra do gás de cozinha ficará liberada e o limite de um botijão para cada residência não existirá mais.

Lixo

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Em relação à coleta de lixo, Almas disse que apenas as regiões rurais foram afetadas durante a greve dos caminhoneiros. Com a chegada do combustível à cidade, no entanto, o serviço foi regularizado no feriado, com a coleta nesses locais. O prefeito anunciou, ainda, que as capinas pela cidade serão retomadas.

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