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Aluna de JF que fez Enem recorre à Justiça para se inscrever no Sisu

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Atualizada às 21h33

Uma candidata que realizou as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisou recorrer à Justiça para garantir concorrência pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No ato da inscrição, a estudante foi classificada como treineira ao informar, por engano, que não concluiria o ensino médio em 2016, o que impossibilitou portanto, a efetivação de sua inscrição, tendo a matrícula indeferida.

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Uma antecipação de tutela movida pelo advogado Pablo Gomes garantiu à aluna o direito de concorrer à vaga de Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Através de uma liminar, a juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal da Subseção de Juiz de Fora, concedeu a decisão favorável à concorrente.

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“Preenchi que não iria concluir meus estudos em 2017, pois o Instituto Federal de Educação estava em greve e por isso, não sabia a mês exato da minha formatura. Fiquei desesperada porque sempre sonhei em ingressar na UFJF e vi que tinha nota para tal. Além disso, passar por todo o desgaste do processo seletivo seria bastante complicado”, explicou a candidata Daniela de Souza Gama, 18 anos, acrescentando que, como a nota saiu apenas em março, ela abriu mão de buscar seus direitos na Justiça. “Após ter acesso ao resultado do Enem, vi que poderia concorrer com minha nota, que estava dentro do ponto de corte do curso. A partir disso, busquei auxílio para que eu pudesse disputar a vaga no segundo semestre.” Conforme Pablo, o Ministério da Educação tomou ciência da decisão liminar nesta quinta-feira (1º) e acatou a liminar da Justiça. Com a decisão, ela poderá concorrer com a nota obtida a uma vaga na UFJF. A decisão foi comunicada à estudante por representantes do MEC por volta das 21h.

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