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Servidores municipais de Juiz de Fora encerram paralisação 

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Após avanços na negociação salarial com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu-JF) decidiu, nesta segunda-feira (1º), pelo fim da paralisação das atividades.  A categoria estava de braços cruzados desde 20 de março. A proposta apresentada pelo Executivo e acatada pelos trabalhadores estabelece reajuste de 4,62% no salário, tíquete-alimentação no valor de R$ 500, além de aumento no limite do salário base para quem pode receber o benefício. O texto foi enviado à Câmara Municipal e deve ser votado nesta terça-feira (2). 

A proposta inicial se restringia ao reajuste de 4,62%, calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do último ano, sem alteração no valor do tíquete de R$ 400. Conforme o presidente do Sinserpu-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, um dos maiores avanços foi a alteração no limite do salário base para acesso ao tíquete.

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Antes, só tinha direito ao benefício os servidores com salário até R$ 3.960, se o Projeto de Lei for aprovado pelos vereadores, quem receber até R$ 5.050 também terá direito ao tíquete. “Caso o texto seja aprovado isso vai representar um aumento de 190% nos últimos quatro anos. Calculo ainda que essa mudança deva beneficiar de 1.500 a 2 mil servidores”, afirma Chiquinho. 

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Sobre a adesão à paralisação, Chiquinho afirma que ela foi diferente em cada setor da PJF. “Na Secretaria de Obras e na Empav (Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanidades), por exemplo, tivemos uma adesão de 100%. Na saúde, 60%. Em outros casos, como o Demlurb, a mobilização foi menor.”

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A decisão por dar fim à paralisação se deu em Assembleia na manhã desta segunda, tendo como base os avanços na negociação e a perda da adesão que já era sentida em alguns setores. “Houve avanços, mas o que estava em foco até então era a chamada ‘pauta econômica’. Agora vamos focar nas pautas específicas de cada categoria.”

Nesta tarde, em reunião com o secretário municipal de Recursos Humanos, Rogério Freitas, o Sindicato e o Comando de Greve conseguiram o abono dos dias parados. A Tribuna entrou em contato com a PJF, mas não teve retorno até a publicação desta matéria. 

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