A prefeita Margarida Salomão, 70 anos, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no início da tarde desta quinta-feira (1º) no ginásio do Sport Club Juiz de Fora. Margarida chegou por volta de 12h20 ao clube e esperou na fila, na Avenida Brasil, sua vez de receber o imunizante. O movimento de espera estava tranquilo e, enquanto aguardava, a prefeita de Juiz de Fora tirou fotos com quem solicitava. Após receber a vacina Coronavac, Margarida foi aplaudida, e os envolvidos na operação gritaram “Viva o SUS!”.
Vacinada, Margarida declarou à imprensa o compromisso em cobrar que tenha vacina para todos os cidadãos. “Condições de imunizar todos, já está comprovado que nós temos. Então fica faltando mesmo é que chegue a vacina para todo mundo. E vai chegar, porque ‘Viva o SUS’ e no SUS tudo é para todos”, declarou a chefe do Executivo.
A prefeita disse estar aliviada após receber a dose de Coronavac. “Uma sensação de alívio que eu gostaria que fosse compartilhada com todos os cidadãos e cidadãs de Juiz de Fora.” Margarida ainda destacou que a Prefeitura possui condições para vacinar toda a população. “Hoje tem gente sendo vacinada em todo lugar, nas UBSs, na Universidade Federal de Juiz de Fora, tem muita gente aqui (ginásio do Sport Club), e pessoas no Departamento de Saúde do Idoso (DSI). Nós estamos prontos para vacinar e vamos cobrar que a vacina chegue rápido, porque todo mundo tem esse direito.”
‘Ainda não tivemos o retorno esperado’
Perguntada pela Tribuna sobre como ela avalia os efeitos das restrições impostas pela onda roxa do Programa Minas Consciente no número de casos de Covid no município, a prefeita afirmou que as restrições ainda não tiveram o retorno esperado. “Ainda temos uma contaminação muito forte, essa é uma nova etapa da pandemia, uma etapa muito desafiadora em um momento de muita gravidade.”
Margarida ainda apontou o atraso na adoção de medidas para o controle do vírus como um fator para o agravamento do cenário epidemiológico. “É lamentável o fato de que, no país, nós não tenhamos tomado as providências devidas a tempo, no ano passado, quando surgiu a pandemia. E, mesmo assim, nós não nos preparamos bem, como nos outros países do mundo, que estavam mais capacitados para enfrentar esse momento. Para nós, hoje, certamente, está mais difícil.”
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