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Guaidó diz ter apoio de Forças Armadas para derrubar Maduro

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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, fala durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto

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O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, alegou ter o apoio das Forças Armadas do país nesta terça-feira (30) para “trazer de volta a democracia e a liberdade” ao país. Em vídeo publicado em seu Twitter, o líder oposicionista aparece em frente a militares e convoca o povo venezuelano às ruas para a “fase final” da chamada Operação Liberdade, que busca derrubar o governo de Nicolás Maduro.

“Hoje, soldados valentes, patriotas valentes, homens valentes apegados à Constituição atenderam ao nosso chamado”, disse Guaidó. “As Forças Armadas estão claramente ao lado do povo, estão do lado da Constituição”, acrescentou. Guaidó afirmou, ainda, que as Forças Armadas venezuelanas “tomaram a decisão correta”.

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Governo nega movimento militar

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou em sua conta no Twitter que há normalidade nos quartéis, rechaçando o “movimento golpista” comandado pelo líder oposicionista Juan Guaidó. Mais cedo, Guaidó disse que tinha o apoio das Forças Armadas e convocou o povo às ruas para derrubar o presidente Nicolás Maduro.

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Padrino denunciou a existência de um “movimento golpista” que pretende levar violência ao país. Segundo ele, os “pseudopolíticos” que comandam o “movimento subversivo” usaram “tropas e polícias com armas de guerra em uma via pública da cidade para criar soçobra e terror”.

Segundo o ministro, as Forças Armadas seguem “firmes em defesa da Constituição Nacional e de suas autoridades legítimas”. Todas as unidades militares nas oito regiões do país reportam normalidade nos quartéis e base militares, sob o comando de seus comandantes naturais, complementou.

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“Nos manteremos firmes na defesa da ordem constitucional e da paz da República”, disse Padrino em sua série de mensagens desta manhã.

 

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