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Cepa indiana: o que se sabe sobre esta variante do coronavírus

cepa indiana do coronavírus preocupa autoridades em todo o mundo
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Na semana passada, surgiram no Brasil os primeiros casos suspeitos de pessoas contaminadas pela Covid-19 com a cepa indiana. A variante B.1.617 é considerada mais transmissível e a responsável por uma onda avassaladora de casos e óbitos por coronavírus em países asiáticos. Ela foi detectada pela primeira vez ainda em outubro de 2020, mas se tornou predominante a partir deste ano. Estima-se que esta linhagem do coronavírus esteja espalhada por 66 países, incluindo o Brasil. No país, a primeira notificação ocorreu em 16 de maio, no Maranhão. A vítima seria o tripulante de um navio cargueiro que está ancorado na costa de São Luis. Outros 23 tripulantes permanecem em isolamento.

Considerada uma “variante de preocupação”, a cepa indiana exige atenções por suas características. Ela representa aumento de transmissibilidade e tem tornado a doença mais grave em suas vítimas. Além disso, há hipóteses, em investigação por cientistas, de que ela está associada à redução de eficácia das vacinas. Apesar disso, Pfizer e Moderna já divulgaram estudos preliminares afirmando que seus imunizantes são eficazes para conter esta mutação do vírus.

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Cepa indiana possui cerca de 20 mutações

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante apresenta cerca de 20 mutações. Ao menos nove delas, detectadas na chamada proteína Spike, que é a responsável pela entrada do vírus na célula humana. Outras duas teriam a capacidade de reduzir a resposta imune do organismo ao vírus, aumentando assim a sua taxa de transmissibilidade.

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Entretanto, a própria OMS ressalta que o aumento de casos na Índia e outros países ainda não podem ser atribuídos à cepa detectada pela primeira vez na Índia. Também ainda não é possível afirmar que ela é mais agressiva ou mais letal. Por enquanto, estas são hipóteses, ainda em estudo pelos cientistas.

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