Na manhã desta sexta-feira (25), um ataque ocorreu em duas escolas na cidade de Aracruz, região Norte do Espírito Santo. As informações iniciais são de que três pessoas morreram e pelo menos nove estão feridas. Os disparos começaram por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti, que possui cerca de 500 alunos, localizada a 22km do centro da cidade.
Segundo um policial militar que está no local, o ataque teria sido realizado por um jovem, que portava uma pistola e começou a atirar assim que entrou na Escola Primo Bitti, indo para a sala dos professores. De acordo com as informações preliminares, duas pessoas foram mortas na instituição de ensino, mas não se sabe ainda se são alunos ou professores.
Na mesma região fica o Centro Educacional Praia de Coqueiral, escola na qual o autor se dirigiu após o primeiro ataque. No Centro, ele voltou a disparar contra os alunos, uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas. O atirador fugiu de carro e a polícia faz buscas pela região.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), divulgou em seu Twitter uma nota sobre o ocorrido. “Com sentimento de pesar e muita tristeza, estou acompanhando de perto a apuração da invasão nas Escolas Primo Bitti e Darwin, em Aracruz. Todas as nossas forças de segurança estão empenhadas. Determinei o deslocamento dos Sec. de Segurança e Educação para acompanhar os trabalhos”, disse. Casagrande publicou uma errata, em seguida, retificando que o segundo colégio é o Centro Educacional Praia de Coqueiral, antigo Darwin.
Em entrevista para a TV Vitória, o pai de uma das alunas contou que a filha ouviu vários estalos e achou que era uma bombinha, mas não sabia o que estava acontecendo. “Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola”, conta o pai.
O jornal Tribuna Online publicou a fala do delegado local Leandro Sperandio, que confirmou os ataques: “Dia difícil para a gente aqui em Aracruz. Tivemos um fato em Coqueiral, em duas escolas, infelizmente um caso triste. As polícias já estão cientes e estamos com todo o efetivo das polícias militar e civil trabalhando.” Ele ainda pede que quem tiver informações ou câmeras ajude nas investigações e ligue para o 180 ou 190.
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