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Sindicalistas defendem em Brasília saída de Temer e eleições diretas em 2017

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O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu na manhã desta quarta-feira (24) eleições diretas para a Presidência da República ainda este ano. “Para nós, ‘Fora, Temer’ virou passado. Não adianta sair Temer e entrar Meirelles, Carmem Lúcia ou Rodrigo Maia. O que interessa são Diretas Já”, afirmou a jornalistas.

Por outro lado, o deputado Paulinho da Força afirmou que “está todo mundo esperando o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)” para saber se eleições diretas seriam viáveis. Paulinho acha que a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição prevendo eleições diretas é “muito difícil” e “impeachment inviável”. “Sou especialista em impeachment, são oito ou nove meses duração. Não dá para imaginar que terá impeachment (de Temer)”, afirmou Paulinho. “Independente se governo saia ou fique, governo tem que levar em conta o povo”, completou.

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CUT, Força Sindical e outros sindicatos de várias partes do Brasil organizam nesta quarta-feira a Marcha das Centrais Sindicais a Brasília. Agora eles estimam que conseguirão reunir na Esplanada dos Ministérios 50 mil manifestantes, e não mais 100 mil, como inicialmente previsto, para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária.

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A renúncia do presidente Michel Temer, depois da delação da JBS, também deve ser uma das bandeiras do movimento. A Marcha começou por volta das 11h, mas os atos em frente ao Congresso devem se intensificar somente perto das 16h, segundo os organizadores.

 

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Renan Calheiros fura com centrais e não comparece em ato contra governo

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), “deu o bolo” nas lideranças sindicais e não discursou no ato “Ocupa Brasília”, nesta quarta-feira, contra as reformas estruturais do governo Michel Temer. Mais de meia hora após o horário previsto para o pronunciamento, que seria às 10h, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, ainda tentava contato com Renan por telefone. “Ontem ele disse que viria, ainda deve estar dormindo”, brincou

A participação do alagoano foi acertada durante reunião com as centrais sindicais na terça-feira, 23, no gabinete da liderança do PMDB. Pessoas próximas ao senador, entretanto, estranharam a sua decisão por considerar que isto não é do seu perfil e que ele poderia ser mal recebido pelos manifestantes.

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O compromisso ainda consta na agenda oficial do parlamentar, e a assessoria de imprensa de Renan não atendeu à reportagem para confirmar se houver alguma mudança.

Paulinho também disse que contava com a participação de aliados de Renan, como os senadores Kátia Abreu (PMDB-TO) e Eduardo Braga (PMDB-AM), e do presidente da CPI da Previdência, Paulo Paim (PT-RS). Nenhum dos três havia chegado até a publicação desta matéria.

Os organizadores do ato anunciaram em diversos momentos que seria feito um “ato político” com parlamentares da Câmara e do Senado. Após esperarem por quase uma hora, as falas estavam sendo conduzidas por Paulinho e pelo deputado Bebeto (PSB-BA).

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