Duas vacinas bivalentes contra Covid-19, que protegem contra a variante original e novas variantes do vírus, foram aprovadas nesta terça-feira (22) pela Diretoria Colegiada da Anvisa. Segundo nota do Ministério da Saúde, o uso das vacinas bivalentes, da empresa Pfizer (Comirnaty), é temporário e emergencial, sendo também aprovadas como dose de reforço na população a partir de 12 anos.
As vacinas aprovadas protegem contra mais de uma cepa do vírus (bivalentes), a Bivalente BA1 (já aprovada em 35 países), que protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1 e a Bivalente BA4/BA5 (já aprovada em 33 países), protegendo contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5. O objetivo do reforço deste novo imunizante é de expandir a proteção da população e a resposta imune no caso da variante Ômicron.
A diretora relatora da Anvisa, Meiruze Freitas orientou que quem já tinha planejado tomar a dose de reforço, não deve atrasar a vacinação à espera da vacina bivalente, pois, segundo ela, “as atuais vacinas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.
A vacina contra a Covid-19 bivalente possui algumas características diferentes em comparação com a monovalente. Confira:
Idade:
- Monovalente: a partir de 6 meses
- Bivalente: a partir de 12 anos
Necessidade de diluir a dose (feito pelos aplicadores):
- Monovalente: Sim
- Bivalente: Não
Uso:
- Monovalente: Vacinação primária e dose de reforço
- Bivalente: Dose de reforço
Proteção:
- Monovalente: Variante original
- Bivalente: Variante original + BA.1 ou BA.4/ BA.5
Identificação (cor da tampa e borda do rótulo):
- Monovalente: Roxo
- Bivalente: Cinza
Ainda, vale ressaltar que a dose de reforço da vacina bivalente deve ser aplicada a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior. A validade dessa vacina é de 12 meses quando armazenadas em freezer. Em geladeira, pode ser armazenada por até dez semanas.