O Brasil registrou 869 novas mortes em decorrência do coronavírus, informou nesta quarta-feira (23), o Ministério da Saúde. No mesmo intervalo foram notificados 33.281 casos da doença. O total de óbitos no país é de 138.977 e o de infecções, 4.624.885.
O Sudeste é a região com mais casos e mortes por causa da Covid-19: são 1.609.778 infecções (quase 35% do total) e 62.752 vidas perdidas (45% do total). Depois, aparece o Nordeste, com 1.288.121 contaminações e 38.228 óbitos; o Norte, com, respectivamente, 609.207 e 14.648; o Centro-Oeste 560.520 e 11.904; e o Sul, com 557.259 e 11.445.
Já dados do consórcio dos veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, apontaram 32.445 novos casos e 906 óbitos em mais recente boletim publicado. Com isso, a média móvel diária ficou em 699 óbitos por Covid-19 nesta quarta. A média móvel registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana.
No total são 4.627.780 pessoas contaminadas e 139.065 mortas em decorrência do novo coronavírus desde o início da pandemia, segundo dados da imprensa. Já o balanço do Ministério da Saúde indica que 3.992.886 brasileiros se recuperaram da doença e outros 493.022 seguem em acompanhamento
Em número de contaminados, o Brasil continua como o terceiro país mais afetado pela pandemia, de acordo com contagem da Universidade Johns Hopkins. Está atrás de Estados Unidos e Índia, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente. No entanto, em relação ao total de óbitos, o País se mantém em segundo lugar.
Aumento de casos na última semana
Em entrevista coletiva nesta quarta para apresentar a situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil, o órgão destacou que na última semana (13 a 19 de setembro) houve um aumento de 10% de novos registros de casos da doença no país. No entanto, ao comparar o período com 14 dias atrás, parâmetro usado pelo Ministério da Saúde, teve uma redução de 23% de novos registros de casos.
A curva de registro de novos óbitos também mostrou a mesma tendência. “Quando olhamos os registros dos últimos 14 dias, tivemos uma redução de 7%, embora que na última semana tivéssemos um aumento de 6% (de número de óbitos)”, explicou o Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Conforme Medeiros, o leve aumento de casos e óbitos registrados na última semana pode ser explicado pelo aumento da testagem e pela conclusão de registros de casos e óbitos que aconteceram em outras semanas. “Estamos testando mais no Brasil do que testamos no passado. Quando você testa, você tem mais chance de identificar casos mais novos. Nas últimas semanas, tem havido registros de casos que não estavam conclusos. Às vezes, você tem o aumento de óbitos, mas não de novos óbitos. Agora temos outros métodos de confirmação para a covid-19. Isso pode contribuir para o surgimento de registros de novos casos e óbitos a cada semana epidemiológica”, disse.