O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes, presa suspeita de levar o corpo do tio até uma agência bancária. Ela passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (18). Na última terça-feira (16), Érika levou o cadáver de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas, para uma agência bancária de Bangu, na zona oeste do Rio, para tentar sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil no nome dele. Ela foi presa em flagrante.
Os funcionários do local desconfiaram da situação e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o homem estava morto. O caso ganhou repercussão internacional depois que um vídeo do momento em que ela tenta fazer o cadáver assinar um documento viralizou nas redes sociais.
Laudo não é conclusivo sobre morte
Depois do episódio, o corpo foi encaminhado para o Posto Regional de Polícia Técnica e Científica de Campo Grande. Segundo o laudo da Polícia Civil do Rio, obtido pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, não foi possível concluir se o homem chegou ao banco morto. “O perito não tem elementos seguros para afirmar do ponto de vista técnico e científico se o sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou se foi levado já cadáver à agência bancária”, destacou a perícia. O caso é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O Metrópoles procurou a defesa de Érika sobre a audiência de custódia realizada nesta quinta, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.