A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou, nesta quarta-feira (10), um conteúdo explicando algumas diferenças entre os jornalistas profissionais e os influenciadores digitais.
Na publicação, a Fenaj destaca que “jornalistas profissionais são treinados para pesquisar, verificar fatos e conduzir entrevistas e conteúdos com profundidade” e “seguem códigos de ética e têm responsabilidade social em suas publicações, algo que muitos influenciadores ignoram”.
A federação também cita casos de uma cobertura televisiva do Carnaval de 2024, que substituiu jornalistas por influenciadores e “fracassou”, além do caso de um podcast apresentado por influenciadores, que teriam sido criticados por atores convidados, pela falta de preparo.
Ainda segundo a Fenaj, “a credibilidade do jornalista é construída sobre a confiança do público e a precisão da informação, enquanto influenciadores muitas vezes priorizam engajamento”. A entidade conclui a publicação pedindo valorização ao trabalho dos jornalistas, “essencial para uma sociedade bem informada”.
Demandas
Na última segunda-feira (8), o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, conversou com representantes da Fenaj e do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (SidnjorRS), de forma on-line.
De acordo com o Ministério, na reunião, foram discutidas condições de trabalho da categoria, direitos trabalhistas e as perspectivas para o futuro do jornalismo no Brasil. Os representantes da classe pediram investimento em políticas públicas para fortalecer o setor.