O médico-cirurgião que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL), Antônio Luiz Macedo, afirmou que decidirá nesta terça (4), após chegar ao Hospital Vila Nova Star, se será necessário operar o mandatário, que está internado em São Paulo desde a madrugada desta segunda-feira com um quadro de obstrução intestinal.
“A decisão se Bolsonaro vai ser operado ou não depende de um exame clínico criterioso por parte do cirurgião. Não é uma tomografia que vai dizer se vai ser operado, hemograma, PCR, nada disso. É o exame clínico adequado por parte do cirurgião”, afirmou o médico, por meio de um áudio no aplicativo de mensagens WhatsApp. De acordo com o profissional, outros médicos do Vila Nova Star já examinaram o presidente e avaliaram que talvez a cirurgia não seja necessária. “Mas eu chegando, vou direto ao hospital, vou examinar direitinho e ver se há necessidade de operação ou não”, acrescentou.
A previsão era de que Macedo chegasse à capital paulista por volta das 2h de terça. Ele estava nas Bahamas, onde tirava férias. Anteriormente, havia expectativa de que o profissional retornasse ao Brasil ainda nesta segunda. De acordo com o médico, ele não usará avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para voltar ao país. “Jamais iria gastar dinheiro do governo brasileiro utilizando avião da FAB. O avião não é da FAB”, afirmou.
Macedo acompanha o presidente desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora.
Pela manhã, Bolsonaro havia afirmado no Twitter que faria exames para definir se precisará de uma nova cirurgia para tratar o quadro de suboclusão intestinal. O hospital informou na manhã desta segunda-feira que o mandatário está estável, em tratamento e sem previsão de alta.
Bolsonaro estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27), e voltaria nesta segunda a Brasília. Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial.