Não estamos podendo viajar fisicamente, mas nada nos impede de ir ao exterior por outros meios. Para amantes de história e arte, um dos pontos turísticos favoritos são os museus, e existem muitos mundo afora, representando diversas culturas. Neste roteiro, buscamos destinos diferentes para que você conheça uma nova visão de mundo, do Oriente ao Ocidente. Mergulhe em um passeio virtual por galerias na Rússia, Índia, Japão, Alemanha e México. Para se aprofundar nas histórias e acervos, vale navegar pelo site de cada instituição. Se quiser conhecer outros museus, utilize a ferramenta de Street View na plataforma Art and Culture do Google.
Museu Estatal Hermitage – São Petersburgo, Rússia
O Palácio de Inverno foi construído entre 1754-1762 para ser a residência dos imperadores russos e também o local de festas da imperatriz Catarina II, esposa de Pedro III. O museu nasceu com a aquisição de uma coleção de obras de Gotzkowsky, em 1764. Ao longo dos anos, outros cinco novos prédios foram construídos, à medida em que mais coleções eram compradas. A exposição foi aberta ao público pela primeira vez em 1852 como Museu Imperial do Novo Hermitage, passando a ser estatal em 1917, com a Revolução Russa. Hoje o museu conta com uma área de cerca de 230 mil metros². Em seu acervo, há mais de 1 milhão de obras de arte e 800 mil artefatos arqueológicos, entre outros milhares de itens. Entre eles, vale conhecer as salas que remetem às eras Paleolítica e Neolítica, Roma, Grécia, Egito e Ásia antigas, artes italianas, francesas e britânicas, obras de Leonardo Da Vinci e a Sala de Diamantes, entre outros.
Museu Nacional – Nova Deli, Índia
Este museu nasceu após uma exposição de obras de indianas na Londres e em Nova Deli no final de 1940. Com o sucesso da exibição, foi decidida pela abertura de um museu nacional, que foi inaugurado em 1960. Seu acervo é composto por cerca de 200 mil peças, sendo indianas e estrangeiras, abrangendo mais de cinco mil anos de patrimônio cultural nacional. Entre eles estão artefatos arqueológicos, peças que retratam o ciclo de vida, a economia e os costumes indianos e armas de guerra. Há também joias, obras de arte, manuscritos e antiguidades da cultura asiática e da pré-história, entre outros.
Tokyo National Museum – Tóquio, Japão
Criado em 1872, o Museu Nacional de Tóquio é o primeiro museu do Japão, tendo sido considerado um museu imperial entre 1889 e 1952. Durante a Segunda Guerra Mundial, sua coleção foi realocada para preservação do acervo. Em outros momentos, o museu também sofreu com terremotos. A galeria principal introduz à arte japonesa, reunindo espadas, lacas, esculturas e artes decorativas modernas, que chamam a atenção pela originalidade. Além de reunir peças arqueológicas japonesas, o museu também dedica uma galeria a artefatos de regiões da China, Coréia, Sudeste e Centro da Ásia, Índia e Egito.
Museu Pergamon – Berlim, Alemanha
Após 20 anos de obras, o prédio que abrigou o Museu Pergamon ficou pronto em 1930 e precisou ser reconstruído por instabilidades na estrutura. Dentre as três coleções reunidas, a primeira se refere aos clássicos antigos (Antikensammlung), com reconstruções em tamanho real de monumentos arquitetônicos da Grécia e Roma antigas. Suas principais atração são o Altar de Pérgamo (180_160 AC) e o Portão do Mercado de Mileto (100 DC). Já o Museu Vorderasiatisches abriga artefatos de mais de 6000 anos de história cultural na Babilônia, Assur, Uruk e Sam’al. Os mais famosos são o Portão de Ishtar e o Caminho Processional da Babilônia (séc. VI AC). Por último, o Museu de Arte Islâmica reúne obras de arte decorativas e artefatos arqueológicos do século VII ao XIX. Os destaques são a fachada do palácio do califa de Mshatta e a Sala Aleppo.
Museu Nacional de Antropologia – Cidade do México, México
A sede do Museu Nacional de Antropologia, no México, foi inaugurada em 1964. Com 45 mil metros quadrados e 22 salas, o acervo arqueológico e etnográfico é focado em refletir sobre as riquezas da comunidade indígena nacional, como os maias. As peças representam a cosmovisão e o cotidiano dos povos indígenas, com peças que datam desde a época em que o território estava sob colonização espanhola. Objetos de materiais diversos, como tecido, cerâmica e madeira, demonstram diferentes técnicas de manufatura e pintura. Quanto à arqueologia, a escultura mais curiosa é a Pedra do Sol, descoberta na década de 1790, mesma época em que foram encontradas um monumento de Coatlicue, a Pedra de Tízoc e a cabeça de uma serpente Xiuhcóatl.