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Santa Casa ocupa sexto lugar em transplantes renais no Brasil

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Milésimo transplante: equipe em cirurgia na Santa Casa é formada pela residente Ana Lêda Ranção, o cirugião de transplante Glaucio Souza, o cirurgião vascular Márcio Sousa e o urologista Pedro Bastos, além dos dois anestesistas (ao fundo) Rafael Barra e Cleber Ribeiro
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Mesmo na pandemia, com notícias tristes a todo momento sendo transmitidas pelos meios de comunicação, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora traz motivos para comemorar: a instituição saiu da 10ª para a 6ª posição em transplantes renais no Brasil – marca nunca antes alcançada por hospitais fora das capitais. A notícia foi publicada pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, de acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes do primeiro trimestre de 2021, e confirma o compromisso filantrópico com a comunidade e, presente em seu DNA. A Santa Casa de Juiz de Fora ocupa o primeiro lugar entre as unidades transplantadoras de Minas Gerais desde 2019, e está no ranking das dez mais do Brasil há dois anos.

De acordo com o doutor Gustavo Fernandes Ferreira, coordenador da Unidade de Prática Integrada de Transplante da Santa Casa, isso só foi possível graças às inovações implantadas pela Santa Casa. “A Santa Casa de JF montou um dos modelos mais modernos de transplante do Brasil, como a Unidade de Prática Integrada, com avaliação multidisciplinar dos pacientes, além de possuir uma estrutura física robusta e laboratorial diferenciada.” Com isso, o hospital, em 2020, somou 106 transplantes de rins. Ou seja, 106 pessoas, agora, vivem sem a necessidade da hemodiálise – processo que funciona como um rim artificial.

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“Está é uma conquista motivadora. É para isso e por isso que estamos aqui todos os dias: salvar vidas. Somos gratos a todos os profissionais envolvidos em mais esta vitória, desde a higiene e limpeza até o cirurgião. Todos são fundamentais. Agradeço o engajamento de cada um e parabéns a todos os envolvidos”

Dr. Renato Loures
Presidente da Santa Casa de Juiz de Fora

Dr. Renato Loures na Unidade de Transplante

Segurança nos transplantes na pandemia

Só na pandemia, 84 procedimentos desse tipo foram feitos, o que ressalta o compromisso, também, com a segurança dos pacientes. “A Santa Casa de JF conseguiu desenhar fluxos de segurança para os pacientes para transplantar, inclusive, com desfechos muito bons. A gente oferece uma chance de vida para aqueles pacientes que procuram a instituição como referência para transplante. Mesmo em meio à pandemia, momento mais difícil para a história do serviço de transplante no mundo, nossa equipe não mediu esforços e trabalhou arduamente para manter acesa a chama da esperança em nossos pacientes. A presidência e a equipe de gestão do hospital fazem um trabalho fundamental, dando todo o suporte necessário ao nosso serviço”, ressalta doutor Glaucio Souza, cirurgião da Santa Casa.

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Rim antes de receber o sangue e funcionar (com detalhe das artérias e veias)

Manter acesa a chama de esperança nos pacientes é fundamental durante todo o processo. O transplante traz consigo uma importância social grande, de poder oferecer uma nova maneira de viver, com menos riscos e mais qualidade de vida. É para isso que a Santa Casa trabalha, e também por isso os transplantes são o foco da instituição, de maneira a reafirmar seu papel como filantrópica, uma vez que esse processo, majoritariamente, é feito pelo SUS.

Santa Casa é reconhecida pelo acolhimento

A procura pela Santa Casa de JF se dá também pelo acolhimento, presente em todo o hospital. Estar a serviço da vida faz parte do corpo da instituição, em que toda a equipe atua com transparência e ética. Por isso, como afirma doutor Gustavo Fernandes Ferreira, as pessoas confiam a vida nos profissionais, porque sabem que podem contar com todos. “Nosso acolhimento é diferente. A gente trabalha todos os dias para oferecer aos pacientes que nos procuram a chance de transplantar e ter uma vida melhor.” E a equipe multidisciplinar responsável pelos transplantes segue sendo capacitada e treinada para ampliar, ainda mais, esse número. Assim como a Santa Casa, os profissionais também amadureceram no atendimento, nos processos e no monitoramento, já que, mesmo transplantados, os pacientes continuam sendo acompanhados pela instituição. Os novos médicos que, constantemente, chegam ao hospital acabam sendo treinados pela prática direta, o que, ao mesmo tempo, aumenta o número de profissionais na área.

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Com base nesses fatores, a Santa Casa de JF é referência não só para a região, mas para todo o Brasil, com um programa robusto e equipe capacitada. Isso, consequentemente, agrega valor à cidade, sempre lembrada quando o assunto é transplante de rins. Pessoas de todo o país vêm a Juiz de Fora e procuram o hospital para os tratamentos. Quem ganha com essa nova posição é a comunidade.

Equipe de transplante em deslocamento para captação de órgãos em São João del Rei, sempre com apoio da Polícia Militar no transporte

Doutor Gustavo declara que a intenção é sempre melhorar e conseguir atender ainda mais pacientes para a realização dos transplantes. Para o futuro próximo, “a gente espera que a Santa Casa aumente sua capacidade física, treinando cada vez mais profissionais – para permanecer na instituição e até mesmo seguir novos caminhos – e, assim, oferecendo a chance de os pacientes serem transplantados, melhorando a qualidade de vida de cada um”, finaliza o médico.

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