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Transplante de Medula Óssea tratará o 100º paciente da rede privada em JF

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O próximo paciente a internar para um Transplante de Medula Óssea (TMO) no Hospital Monte Sinai será o 100º atendido pela equipe coordenada pelo hematologista Angelo Attala, que também integra o time da Clínica OncoSinai. Credenciado para tratamentos dos tipos Autólogo e Alogênico, o hospital busca o credenciamento para o Alogênico não aparentado e tem realizado ainda, com grande sucesso, o transplante Haploidêntico. A unidade também tem grande expertise no tratamento de pacientes pediátricos que necessitam de transplante de medula.

“A resolutividade do Transplante de Medula Óssea é determinante na escolha do procedimento para tratar neoplasias malignas – em um determinado momento da terapia – em especial as neoplasias hematológicas. Mas pacientes com tumores germinativos, como testículo, neuroblastomas e outros também se beneficiam muito com o transplante, do tipo autólogo”, pontua dr. Angelo.

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Os hematologistas Angelo Atalla e Andrea Nicolato estão à frente da especialidade na clínica OncoSinai

Esperança para muitos outros

O Centro de Transplante de Medula Óssea não parou durante a pandemia, em especial por tratar pacientes de cânceres graves, que não podem esperar a mudança de cenário, e alguns nem podem esperar por um doador. E por isso, inclusive, tem crescido o número de transplantes haploidênticos que é um tipo de TMO feito entre pessoas parcialmente compatíveis e que amplia chances de tratamento contra leucemias e linfomas. Ele é realizado com 50% de compatibilidade com pai, mãe ou irmãos. “Então, teoricamente, todo mundo tem doador. O processo é feito como se fosse o transplante alogênico normal. No terceiro e no quarto dia é infundida uma dose suplementar de quimioterapia, reduzindo a chance de rejeição”, explica o hematologista Angelo Atalla,

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O Hospital já está credenciado para o TMO autólogo (que utiliza as células do próprio paciente), desde 2013, e TMO alogênico (com doador – realizado com células consanguíneas, de irmãos), desde 2017. E com alta taxa de sucesso também de transplantes em crianças, sendo a maioria dos pacientes provenientes de cidades do entorno e de estados vizinhos.

Hemoterapia Ambulatorial: conforto e segurança

Um conforto a mais num momento de exceção beneficia muitos pacientes de Hemoterapia Ambulatorial. Este é um recurso das terapias hematológicas que permitem assistir pacientes que precisam de transfusões de sangue, mas não de internação. O serviço é ofertado pelo Monte Sinai e está sob responsabilidade da Agência Transfusional do hospital, que mudou seus parâmetros e indicadores, há um ano, e vem colhendo resultados bem sucedidos neste período. A Agência estabeleceu todos os protocolos de indicações transfusionais, iniciou um programa de transfusões ambulatoriais e sangrias terapêuticas ambulatoriais, com equipe altamente capacitada, além de recursos e insumos criteriosamente protocolados para realização dos procedimentos.

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O atendimento era realizado na Emergência do Monte Sinai, mas, por causa da pandemia, está transferido temporariamente para a OncoSinai, no Centro Médico Monte Sinai, que oferece um fluxo de acesso exclusivo e isolado do Hospital. A solução – independente de onde é aplicada – é um sucesso, praticamente todos os dias há demanda para o serviço.

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Um dos mais assertivos tratamentos para diversos tipos de neoplasias, especialmente as Hematológicas, os transplantes de medula óssea levam cada vez mais esperança a pacientes graves e com novos recursos a quem não tem doadores 100% compatíveis

Amplo leque de terapias que ultrapassa a Região Sudeste

O credenciamento de Transplante de Medula disponível para a Saúde Suplementar (atendendo a convênios) foi uma vitória para a região, desafogando o SUS (Sistema Único de Saúde) e um impulso para o incremento de várias áreas afins do Monte Sinai, que conta com o suporte de uma Agência Transfusional muito bem estruturada e um Laboratório de Criopreservação e citometria de fluxo (uma tecnologia capaz de analisar simultaneamente diversos parâmetros de células).

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Todos estes recursos clínico-hospitalares dão suporte a diversas especialidades médicas e permitem que o Monte Sinai ofereça para uma ampla região – que compreende a Zona da  Mata Mineira, Vertentes ao Sul de Minas, já alcançando o estado do Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal -, uma estrutura de tratamento Oncológico e Hematológico, como poucas no Brasil. E a inauguração, há dois anos,  do Centro de Oncologia Monte Sinai, em que a OncoSinai está inserida completa esta abrangência de cuidados.

As terapias infusionais caracterizam o tratamento oncológico, mas há várias formas de cuidado disponíveis

Nem só com quimioterapia se trata o câncer

Apesar de mais conhecida, a quimioterapia não é a única forma de tratar o câncer. Cada tipo de tumor tem um tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, entre outras possibilidades que podem ser, inclusive, utilizadas em combinação.

A oncologista clínica da OncoSinai, Christiane Meurer, explica que na Oncologia atual é de suma importância o tratamento multidisciplinar, envolvendo médicos (oncologistas, cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, dentre outros), farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas e muitos profissionais, devido à enorme complexidade da doença e suas diferentes abordagens terapêuticas.

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O tratamento oncológico é sempre muito individualizado tendo em vista a evolução e o aprimoramento médico-tecnológico constante, desde a prevenção, diagnóstico até tratamento. A OncoSinai tem oncologistas habilitados para o tratamento de diversos tipos de câncer, que interagem com as mais diversas especialidades visando um tratamento diferenciado e completo do câncer, integrado a uma equipe multidisciplinar e multiespecializada.

Christiane Meurer, oncologista clínica da OncoSinai, destaca importância da multidisciplina- riedade e multi-especialidade nos cuidados do paciente oncológico

Quimioterapia

A quimioterapia é o tratamento que utiliza medicamentos para combater as células doentes, mas por ser sistêmico, atinge todas as células, inclusive as sadias. “E chamamos de quimioterapia citotóxica convencional o tratamento com fármacos que destroem as células que estão em crescimento e dividindo-se rapidamente. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral”, completa Dra. Christiane.

Imunoterapia

“Este é um tipo de tratamento biológico que visa potencializar o sistema imunológico para que este possa combater infecções e outras doenças como o câncer. A imunoterapia vem se desenvolvendo e tornou-se uma parte importante do tratamento de alguns tipos de câncer”, esclarece Rafael Mota, oncologista clínico da OncoSinai. Algumas imunoterapias estimulam o sistema imunológico do corpo de uma forma muito geral, enquanto outros ajudam o sistema imunológico a atacar especificamente as células cancerígenas. Estudos têm mostrado que sua associação com quimioterapia tradicional ou com outras terapias alvo associadas pode ser ainda mais eficaz que a imunoterapia isolada.

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Rafael Mota, que compõe a equipe de oncologistas da Onco Sinai fala do desenvolvimento da Imunoterapia

Terapias alvo

Mutações genéticas específicas contribuem para o desenvolvimento de cânceres específicos. Com esse conhecimento, pesquisadores estão desenvolvendo medicamentos que bloqueiam ou desligam os sinais que indicam às células cancerosas como crescer e se dividir; ligam ou promovem processos que resultem na morte natural das células; liberem substâncias tóxicas especificamente nas células cancerosas para destruí-las.

E existem dois tipos principais de terapia alvo. As que realizadas com Anticorpos Monoclonais são substâncias produzidas em laboratório para bloquear um alvo específico das células cancerígenas ou no tecido adjacente ao tumor. E com Medicamentos Orais, que contêm componentes químicos menores do que os anticorpos monoclonais, o corpo consegue absorvê-los melhor. Estes medicamentos geralmente bloqueiam processos dentro das células cancerosas que as estimulam a se multiplicar e se espalhar.

O importante é o conhecimento especializado

Nilson Mendonça, oncologista clínico do time da OncoSinai, alerta, “só o seu médico (Oncologista ou Hematologista) poderá indicar o medicamento mais adequado para o seu tratamento, após a consulta especializada e exames específicos. Ele determinará o melhor tratamento, doses e forma de administração, conforme o tipo de tumor, com planejamento do número de sessões e cada caso é individualizado”.

 

O oncologista clínico Nilson Mendonça lembra a importância da confiança no conhecimento médico para indicação da melhor terapia

Cuidados Paliativos

Paliativismo ou cuidados paliativos é um conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento mais comum em pacientes terminais ou em estágio avançado de determinada enfermidade. Muitos pacientes de câncer se beneficiam desta especialidade, que vem crescendo muito no Brasil. O tratamento paliativo visa oferecer cuidados completos aos pacientes afetados e a suas famílias. Isso inclui o controle da dor e outros sintomas, bem como a resolução de problemas psicológicos, sociais e espirituais, um trabalho que deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais. No Hospital Monte Sinai já há uma comissão em atividade atendendo ao paciente internado, e é coordenada pela oncologista Mariana Abad. Os cuidados ambulatoriais são oferecidos na estrutura da OncoSinai.

 

 

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