Aproximar o direito do cotidiano das pessoas é um dos objetivos que o advogado Marcelo Pasquini, à frente do escritório que leva seu nome, pretende priorizar neste 2019. “O cliente é a mola propulsora do escritório, por isso, tenho me dedicado a implementar uma relação com ele de transparência, confiança e respeito”, ressalta o profissional que, na contramão da tendência de trabalhar em salas compartilhadas ou em home office, decidiu investir em um ambiente exclusivo e bastante acolhedor para receber seus clientes. A sala localizada no 9º andar do Edifício Le Quartier, no Granbery, foi toda projetada para melhor atender quem procura os serviços. “Eu quis montar um escritório confortável e cheguei a esta decisão estudando a minha clientela. Há pessoas que gostam de vir até o escritório do advogado. Sentem prazer em sentar para tomar um café, enquanto relatam seus problemas. Isso tudo (a decoração moderna) conta muito e tira aquele ar sisudo do ambiente”, ressalta ele.
Além do contato presencial, Pasquini tem provocado seus clientes por meio das redes sociais com a publicação de análises de assuntos relacionados ao Direito. Em junho de 2017, o advogado começou a alimentar um blog, disponível em seu site www.marcelopasquini.com.br, com conteúdos escritos por ele e baseados em estudos de casos de seus próprios clientes, além de informações obtidas por meio de leituras nos mais diversos gêneros literários. A proposta é informar e orientar as pessoas sobre direitos e deveres relacionados a questões do dia a dia do cidadão comum.
“Muitos advogados não acreditam no poder que existe nas redes sociais. Obviamente não é fazer uma conta no Instagram e no Facebook para ficar compartilhando conteúdos de outros órgãos, como o Senado, a Câmara dos Deputados ou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nós, advogados, temos que produzir conteúdo de qualidade e direcionado ao público que esteja dentro do nicho para o qual atuamos. O cliente acompanha e se identifica, isso gera valor e autoridade no assunto”, revela. “É desta forma que me preparo para este momento de muita informação. Como advogado, tenho que canalizar essas informações e transformá-las em medidas ou providências que melhorem o serviço e a comunicação com o cliente.”
Além de informar e acolher melhor os clientes, Marcelo Pasquini se preocupou com a segurança de seu trabalho ao inaugurar a nova sala. O advogado contratou uma tecnologia moderna que permite o melhor gerenciamento do escritório, com o armazenamento de arquivos e processos em nuvens. O programa chamado de “Legal One” foi desenvolvido pela Thomson Reuters, empresa canadense de meios de comunicação e informação. Além de não correr o risco de perder os arquivos com um “apagão”, com a ferramenta, o advogado pode acessar documentos de um cliente de qualquer lugar do mundo.
O futuro é o digital
Formado em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Vianna Júnior em 2001, com MBA em Direito Tributário pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Pasquini possui quase 18 anos de experiência na área jurídica local. Há 15 anos gerencia o próprio escritório. Iniciou sua atuação trabalhando em processos relativos ao Direito do Trabalho, Direito Civil e à previdência privada. Atualmente, oferece atendimento para micros e pequenas empresas de diversos ramos de atuação, prestando, inclusive, consultoria jurídica. Para pessoas físicas, trabalha com demandas, por exemplo, dentro do Direito Imobiliário e Direito do Consumidor, além de manter pontuais parcerias em outras áreas.
Antenado nos assuntos jurídicos, Marcelo enxerga o Direito Digital como o grande filão na cidade em 2019. Ele aponta a demanda de jovens empreendedores nascidos na era da internet e que agora chegam ao mundo dos negócios, pegando carona na vocação empreendedora de Juiz de Fora. Neste setor, para Marcelo, todo advogado precisa conhecer bem as leis que regem o meio digital para dar sustentação jurídica na elaboração de contratos, de sociedades e na estruturação interna dessas empresas, como as startups, por exemplo.
Em contrapartida, os olhos precisam ficar ainda mais voltados para as relações de consumo. “A mudança de hábito de consumo é forte e significativa. Adolescentes que entram hoje no mercado são jovens que nasceram na ‘Era Smartphone’, que não assistem a TV aberta, e sim YouTube e Netflix, plataformas cuja publicidade é diferente”, pontua. Ele frisa a necessidade de estudar este comportamento para encontrar novas formas de “dialogar” com esse público. “A minha expectativa é trabalhar não só a parte tradicional do direito, mas todas essas ferramentas novas, softwares e aplicativos, que geram novas relações de consumo. Para quem está estudando, aprendendo sempre, acompanhando as novas tecnologias e principalmente se comunicando com qualidade, de forma autêntica, mesmo com o mercado repleto de colegas advogados, as expectativas são as melhores possíveis! Criar diferenciais é vital à carreira!”