O interesse de Francisco com a energia solar surgiu logo que a tecnologia começou a ser divulgada. “Dois motivos me levaram a investir em energia solar: ser um investimento com retorno certo, já que deixarei de gastar com energia, e poder usufruir de uma energia limpa e sustentável, sem agredir o meio ambiente. Quando comecei a pesquisar sobre o assunto, um amigo me indicou a Solarion. Fiz contato com eles e fiquei bem satisfeito com o atendimento. Fui bem assessorado em todas as etapas e sem burocracia”, ressalta.
Além de executar todos os serviços e realizar o levantamento de equipamentos, a Solarion realiza agora o financiamento direto de todo o projeto, incluindo os materiais, seja para pessoas físicas quanto para jurídicas. “Temos como objetivo atender o cliente em todas as etapas do processo, do estudo de viabilidade até a instalação dos equipamentos. Avaliamos todas as possibilidades para que ele encontre uma solução que atenda às suas demandas e necessidades. Por exemplo, se ele quiser financiar só uma parte do projeto, é possível, ou, se não tem o espaço para instalação das placas, sugerimos o aluguel de um telhado ou o compartilhamento com outra pessoa”, destaca o sócio e diretor comercial da Solarion, Luiz Sigiliano.
Desburocratizar para ampliar o acesso
Hoje as linhas de crédito bancário destinadas à energia solar estão em pleno avanço. No começo, a obtenção do crédito não era tão simples assim. Segundo Luiz, os bancos demoravam muito para liberar o crédito aos clientes – físico ou jurídico – por se tratar de uma sistemática diferente, se comparada ao crédito imobiliário ou automotivo. “Com a popularização da energia solar, os bancos passaram a simplificar e facilitar o processo, desenvolvendo linhas próprias e diferenciais, como usar o próprio equipamento como garantia do financiamento”, explica Luiz.
Ele destaca que a Solarion trabalhou bastante para internalizar os processos de financiamento e oferecer mais um serviço ao cliente. “Simulamos o crédito e damos encaminhamentos às instituições bancárias com as quais temos parceria. Logo, o cliente faz tudo aqui na empresa e não precisa ir ao banco. Essa desburocratização, sem dúvidas, ampliou o acesso à energia solar e atingiu uma grande parcela de consumidores que tem interesse nessa solução energética, mas que não possuem o montante global para realizar o investimento”, comenta o diretor, acrescentando que o processo de financiamento interna é muito próximo aos das concessionárias de carros, e as taxas de juros são semelhantes às encontradas em financiamentos automotivos, com Custo Efetivo Total (CET) a partir de 1,14% ao mês. “A diferença é que o carro vai depreciando e gerando gastos com manutenção e combustível; na energia solar isso não existe, o investimento só gera ganhos.”
Investimento próprio: mais rentável que poupança e CDB
O grande interesse das pessoas na energia solar é a economia que ela proporciona ao longo do tempo, já que o usuário deixará de gastar dinheiro com as contas e pagará à distribuidora apenas o valor mínimo do seu tipo de ligação. O retorno para quem faz o investimento à vista varia de três a quatro anos, dependendo do sistema instalado, que, em todos os casos, terá 25 anos de garantia em performance. Com isso, a TIR (Taxa de Interna de Retorno) na energia solar é maior do que a encontrada em produtos bancários, como poupança e CDB.
Há anos aplicando recursos no CDB, o pecuarista leiteiro Paulo de Tarso Paiva Martins enxergou na energia solar uma forma de investir, aumentando seus rendimentos e economizando com energia, tanto em casa como nos sistemas de ordenha e refrigeração do leite no sítio. Para isso, buscou a Solarion para instalar as placas na propriedade rural, em Senador Cortes. A energia produzida lá será direcionada tanto para a atividade como para a sua residência, em Juiz de Fora. “Eu já estava incomodado com os gastos com energia, principalmente pela demanda que tenho dentro da produção de leite. Com a energia solar, passo a ter acesso a uma energia mais barata, além de abrir a possibilidade para distribuir para outros imóveis. Por render mais do que o CDB, fiquei ainda mais motivado em investir”, destaca.