Para se ter um exemplo, em 2017, os apartamentos com menos de 45 metros quadrados foram 42,6% das unidades lançadas em São Paulo, segundo Secovi-SP, entidade que representa o setor imobiliário.
Está pensando em mudar de apartamento e quer algo moderno e prático? Provavelmente a opção que veio à sua cabeça foram as quitinetes, mas existe uma outra alternativa que concilia arquitetura inovadora e conforto.
A Inter Construtora, está construindo em Juiz de Fora um empreendimento com as plantas no formato de studio com um outro diferencial: o valor, pois cada unidade custará somente R$100 mil.
Os chamados studios são tendência no mercado imobiliário de grandes cidades no mundo. E é justificado pela mudança no perfil de famílias, a valorização da mobilidade compartilhada e sustentabilidade. Veja outros fatores decisivos para essa mudança:
- aumento do número de pessoas que moram sozinhas
- jovens solteiros procuram independência e privacidade
- imóvel pequeno é solução para a conquista da primeira casa própria
- rentabilidade do aluguel é maior para imóveis pequenos
- baixo valor de condomínio
Novo estilo de vida
O foco do studio é um público jovem, estudantes, solteiros, casais sem filhos, LGBTQ+, divorciados e trabalhadores de outras cidades, explica o diretor de vendas da imobiliária S.G.R Corretores de imóveis, Locmen Garios.
Esse perfil de cliente faz parte de uma geração preocupada com a sustentabilidade, meio ambiente e preferem abrir mão do espaço em troca de preços mais baixos e praticidade no dia a dia.
Com foco nesse público, a Inter por exemplo está investindo em bikes compartilhadas, captação e reutilização da água, área gourmet, wifi na área de lazer, tomadas USB dentro do studio, aproveitamento da energia solar e muitos outros diferenciais.
“O baixo valor desse Studio, somado a tudo que o cliente espera, tem apelo muito grande”, diz Garios.
Investidores
Além dos perfis citados, quem procura imóveis para investir também é um público-alvo nos lançamentos de studio, lembra o Diretor de Marketing da Inter Construtora, Pedro Alvarenga.
“É um produto que tem muita liquidez. É fácil de vender e uma alta rentabilidade para locação. Tem um retorno muito bom”, diz.
Dados do último índice FipeZap mostram que os imóveis de até 1 dormitório eram os mais rentáveis no país para alugar. Enquanto as unidades mais espaçosas, de quatro quartos, tinham retorno de 0,31%, as menores tinham ganho de 0,50%.