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Albert Sabin: Referência e tecnologia no atendimento do AVC

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CTI Neurológico KM5 9056
(Foto: Divulgação)
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Acidente Vascular Cerebral (AVC) é o termo que define as doenças que atingem o Sistema Nervoso Central de forma súbita, como o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico. A World Stroke Organization, entidade internacional que coordena as ações de educação, prevenção e tratamento do AVC, estima que uma a cada quatro pessoas no mundo sofrerá um AVC ao longo de sua vida. Estes dados mostram que o AVC é uma doença com bastante incidência no mundo, o que demanda a criação de centros específicos para o atendimento desses pacientes. Em Juiz de Fora, o Hospital Albert Sabin é referência regional nesta assistência, por possuir uma emergência 24 horas para receber casos suspeitos, além de um CTI Neurológico e uma Unidade de AVC, que segue todas as normativas científicas internacionais para o tratamento da doença.

“Nos últimos 25 anos, o AVC passou de uma doença sem tratamento – aquela em que assistíamos à evolução natural sem poder fazer qualquer intervenção – para uma situação médica com tratamento efetivo, em que se tornou possível mudar sua evolução natural. A estrutura presente no Sabin torna o hospital o local adequado para o tratamento do paciente com suspeita de AVC. O tratamento tem, entre os objetivos finais, a redução da mortalidade e a independência para realização de suas atividades diárias, permitindo a preservação da funcionalidade do paciente, já que o AVC é uma doença que determina um aumento da incapacidade e dependência”, destaca a neurologista do Hospital Albert Sabin, Dra. Eliza Teixeira da Rocha.

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O time AVC do CTI Neurológico e Unidade de AVC do Albert Sabin é formado por uma equipe interdisciplinar especializada e altamente capacitada e qualificada, responsável por realizar todos os acompanhamentos e seguir protocolos específicos para o tratamento do AVC. Fazem parte do núcleo, além de médicos clínicos, intensivistas, neurologistas, neurorradiologistas intervencionistas, neurocirurgiões, outros profissionais da saúde como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, enfermeiro, farmacêutico e psicólogo. O CTI Neurológico conta, ainda, com apoio das equipes de Cardiologia e Cirurgia Vascular.

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As quatro fases do tratamento

Segundo a neurologista do Sabin, o tratamento do AVC possui quatro fases que são de igual importância para a recuperação do paciente. Para isto, o Albert Sabin conta com equipamentos, tecnologias e protocolos que assistem o paciente desde a sua entrada pelo setor de emergência. Neste primeiro contato, o Código AVC é acionado, assim como os setores de Radiologia, para realização dos exames de imagem; de Análises Clínicas, para a coleta e análise dos exames de sangue, e o CTI Neurológico e a Unidade de AVC, para onde o paciente é transferido e recebe o tratamento indicado e individualizado; além da Hemodinâmica, caso o paciente seja direcionado ao tratamento de trombectomia mecânica. Esta etapa corresponde à fase aguda do AVC e visa a manter o fluxo sanguíneo adequado no cérebro para evitar que haja uma piora dos sintomas, ou até mesmo reverter os sintomas.

“Para isso, temos que ser rápidos na avaliação e definição do tratamento. Nessa fase, avaliamos se o paciente tem indicação de ser tratado com medicação venosa para dissolver o trombo que obstrui o fluxo sanguíneo ou se será necessária uma terapia endovascular ou trombectomia”, explica Dra. Eliza.

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Ela acrescenta que estas duas terapias são aplicáveis aos pacientes com AVC isquêmico, após uma avaliação de tomografia de crânio, doenças prévias, medicações que o paciente faz uso em domicílio e tempo de evolução dos sintomas. “O tempo é um critério essencial para o sucesso do tratamento. Quanto mais rápido é iniciado o tratamento, maiores as chances de recuperação”, aponta. Ainda nesta fase, é realizado o controle adequado da pressão arterial, frequência e ritmo cardíaco, temperatura e glicemia. “Essa primeira etapa do tratamento interliga vários setores do hospital para que seja possível disponibilizar o tratamento mais eficaz para cada paciente.”

A segunda fase é iniciada concomitantemente com a terceira e a quarta fases, que incluem os exames para definir a causa do AVC. “É importante entender o AVC como consequência de alguma perturbação no fluxo sanguíneo cerebral. Definir a causa dessa alteração é essencial para ser planejado um tratamento eficaz e seguro, de modo a reduzir o risco de um novo episódio, quando o paciente já estiver em casa. Nesta etapa, também é importante a conexão entre o CTI Neurológico e a Unidade de AVC com setores de Radiologia e Cardiologia para realização dos exames vasculares e cardíacos”, ressalta a médica.

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O foco da terceira fase do tratamento, de acordo com Dra.. Eliza, é a reabilitação. “No pós AVC, o paciente recupera-se lentamente, mas a reabilitação é fundamental neste processo. Quanto mais precoce, maiores as chances de ser efetiva. Por isso, a iniciamos durante a internação. Na quarta fase, damos ênfase à orientação para o paciente e seus familiares sobre a necessidade de seguir o tratamento proposto em domicílio e o acompanhamento médico e com a equipe de reabilitação regularmente”, detalha.

Como identificar um caso de AVC?

Os sinais do AVC envolvem perda de força ou sensibilidade na face, braços e pernas, principalmente quando ocorre em apenas um lado do corpo; fala confusa ou inapropriada; distúrbio da visão; alteração na maneira de caminhar; desequilíbrio; prejuízo na coordenação motora ou vertigem; dor de cabeça de forte intensidade. Todos esses sintomas começam com duração de poucos segundos a minutos. Na presença de qualquer um desses sinais, o paciente deve ser levado ao setor de emergência imediatamente.

Atendimento 24 horas
Endereço: Rua Dr. Edgar Carlos Pereira, 600, Santa Tereza
Telefone: (32) 3249-7000
Site: www.sabinjf.com.br
Facebook: /sabinjf

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