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AVC isquêmico pode ser tratado em até 24 horas no Hospital Monte Sinai

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O Hospital Monte Sinai oferece o que há de mais moderno no tratamento do AVC isquêmico agudo. Um dos métodos é a terapia de reperfusão com trombolíticos, “que são remédios injetados na veia para dissolver coágulos que, em geral, pode ser feito até quatro horas e meia após o início dos sintomas”, explica o neurologista Bruno Barbosa, responsável pela Unidade de AVC do Hospital Monte Sinai.

Bruno Barbosa, neurologista responsável pela Unidade de AVC do Hospital Monte Sinai (Divulgação)

Outro tratamento é a trombectomia mecânica, procedimento endovascular por cateterismo, que pode ser feito em até 24 horas após o início dos sintomas (casos selecionados de oclusão de uma grande artéria do cérebro). Ambos os tratamentos de reperfusão são indicados para fases agudas do AVC isquêmico, ou seja, as primeiras horas dos sintomas. Está aí a importância de um paciente com AVC isquêmico ser encaminhado rapidamente para um serviço de emergência.

Sabe a diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico?

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AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou derrame ou isquemia, são sinônimos da mesma doença. O tipo isquêmico é o mais prevalente, acontece em 85% dos casos, contra 15% de hemorrágicos. O tipo isquêmico se caracteriza por um coágulo, um trombo, que impede a passagem do sangue pela artéria. Geralmente desencadeado por uma trombose ou embolia cerebral, ou por um bloqueio que afeta os pequenos vasos sanguíneos. O hemorrágico pressupõe um rompimento do vaso ocorrendo um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso.

“Esta ainda é uma das doenças que mais matam no mundo, mas há outro efeito impactante para a sociedade: 26 milhões de pessoas vivem com incapacidade permanente. Para reverter estas estatísticas, tempo é fundamental. Quanto antes o paciente chegar a um hospital com capacidade de atendimento, melhores serão os resultados”, informa o neurorradiologista intervencionista da Hemodinâmica do Hospital Monte Sinai. Ele explica que para reverter os casos isquêmicos, por exemplo, além do recurso de drogas específicas, há a possibilidade de realizar procedimento minimamente invasivo – através da realizada em sala de Hemodinâmica – que busca desobstruir o vaso, dependendo da posição e da extensão do dano, que é a trombectomia mecânica.

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Os sintomas são clássicos no AVC: diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; perda súbita de visão num olho ou nos dois; alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras; dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar. Mas há quem sinta um desconforto, formigamento e fica achando que vai melhorar, ou foi diagnosticado e não busca atendimento especializado também aguardando melhora dos sintomas. Há uma janela de tempo de até 24 horas, com recursos da neurorradiologia, que permitem reverter ou reduzir sequelas. Mas tempo é perda de neurônios. É preciso agir o mais rápido possível e um esquema fácil de lembrar forma um palíndromo com a palavra SAMU (veja ilustração), porque o socorro precisa ser sempre urgente.

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