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Mês das Mulheres: época de contar belas histórias

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Estamos no mês das mulheres! É o mês da celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos que é, muitas vezes, marcada por homenagens, rosas, chocolates, poemas, entre outras. O Dia da Mulher transcende fronteiras e é comemorado em muitos países ao redor do mundo. Mas o significado vai além. A luta por respeito e igualdade de gênero ainda é longa, mas muito já foi conquistado e é importante que paremos um dia para comemorar, celebrar e contar as histórias das mulheres incríveis que nos cercam. Dra. Elizabeth Trigo e Dra. Márcia Mizrahy, médicas do Hospital Albert Sabin, são alguns de nossos exemplos e elas contaram um pouco das suas histórias e experiências com a medicina.

Escolher uma carreira nem sempre é fácil, mas, em algumas raras exceções, ela nasce com você! Assim foi com a Dra. Márcia, que é pediatra há 25 anos no Albert Sabin. Já na infância descobriu o amor pela medicina. “Desde criança, sempre falei que ia ser médica. Eu não tinha muita noção ainda, então brincava que ia cuidar dos bebês nascendo, quando, na verdade, já sonhava em ser médica pediatra”.

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Dra. Márcia, Lucília Sanches e Rafael (Foto: Arquivo pessoal)

O amor da Dra. Márcia pela pediatria é inspirador. “Eu escolhi a pediatria porque sou apaixonada por criança, sempre fui. Só de ver uma criança sorrindo transforma o meu dia. As pessoas falam que pediatra é o médico mais feliz e realmente é porque, por mais que a gente veja doenças e tristezas, sempre vemos o sorriso da criança e ver uma criança melhorar e sorrir é a alegria do nosso dia.”

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Em alguns casos, a profissão vai conquistando aos poucos, algumas vezes pela admiração, outras pelo exemplo, e às vezes ela só desperta. No caso da Dra. Elisabeth, que é dermatologista, a medicina chegou a ela pelo exemplo. “Quando me mudei de Belo Horizonte para Juiz de Fora, passei a conviver mais com minha tia Elimar Jacob, que é médica, e esse desejo foi se aflorando em mim. Sempre fui muito vaidosa e isso me levou para a área dermatológica. As doenças de pele me fascinam, corroborando com minha escolha. ”

Todos sabemos que o caminho da medicina não é fácil, exige dedicação e entrega completa. Para a Dra. Elisabeth, o período de faculdade foi duro, mas, no fim, tudo foi recompensado: “O curso de medicina por si só já é muito desgastante e em período integral. Exige dedicação e entrega completa dos alunos. No meu caso, um fator a mais foi ficar longe da família, mas, no final, valeu a pena. ”

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Dra. Elizabeth Trigo (Foto: Arquivo pessoal)

O amor da Dra. Márcia pela pediatria é inspirador. “Eu escolhi a pediatria porque sou apaixonada por criança, sempre fui. Só de ver uma criança sorrindo transforma o meu dia. As pessoas falam que pediatra é o médico mais feliz e realmente é porque, por mais que a gente veja doenças e tristezas, sempre vemos o sorriso da criança e ver uma criança melhorar e sorrir é a alegria do nosso dia.”

Em alguns casos, a profissão vai conquistando aos poucos, algumas vezes pela admiração, outras pelo exemplo, e às vezes ela só desperta. No caso da Dra. Elizabeth, que é dermatologista, a medicina chegou a ela pelo exemplo. “Quando me mudei de Belo Horizonte para Juiz de Fora, passei a conviver mais com minha tia Elimar Jacob, que é médica, e esse desejo foi se aflorando em mim. Sempre fui muito vaidosa e isso me levou para a área dermatológica. As doenças de pele me fascinam, corroborando com minha escolha. ”

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Todos sabemos que o caminho da medicina não é fácil, exige dedicação e entrega completa. Para a Dra. Elizabeth, o período de faculdade foi duro, mas, no fim, tudo foi recompensado: “O curso de medicina por si só já é muito desgastante e em período integral. Exige dedicação e entrega completa dos alunos. No meu caso, um fator a mais foi ficar longe da família, mas, no final, valeu a pena.”

Tantas horas de doação e empenho, com certeza, rendem muitas histórias. Dra. Márcia lembra com carinho das noites de trabalho em sua época de residência médica. “A faculdade é cercada de histórias engraçadas e a residência também. Eu fiz residência na UERJ e lembro que passávamos noites em claro cuidado dos bebês na UTI, que, na época, era chamada de berçário patológico, e brincávamos que, depois das 2 horas da manhã, a gente virava monstro. Às vezes, passávamos a madrugada inteira ambuzando um bebê (termo utilizado pelos médicos para designar a ventilação manual feita com o ambu, uma espécie de balão de borracha que se aperta para que ocorra a insuflação dos pulmões), porque não tinha respiradouro ou porque tinha acabado a energia e aí fazíamos cara de monstro o tempo todo. Era uma turma muito divertida. Nós trabalhávamos mais de 60h por semana, mas foi uma época muito feliz da minha vida.”

E a dedicação é tanta que a Dra. Elizabeth passou por uma situação, no mínimo, curiosa: “no período de provas, tive uma entorse de tornozelo. Como não tinha carro, fui andando para a faculdade. Uma viatura da polícia passou e viu minha dificuldade de me locomover com o pé imobilizado. Então eles me levaram no carro e, como se não bastasse, fui carregada no colo até a sala de aula. Não preciso dizer a vergonha que passei, mas eles me ajudaram muito.”

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E falando em experiências curiosas, Dra. Márcia também tem uma boa história. “Quando vim morar em Juiz de Fora, há 25 anos, e fiz minha primeira sala de parto, percebi que o procedimento em Minas Gerais era completamente diferente do realizado no Rio de Janeiro. No Rio, pelo menos na época em que eu me mudei para cá, o pediatra se paramentava como o obstetra, esterilizava as mãos e botava aquela roupa de centro cirúrgico e o obstetra entregava o bebê nas mãos do pediatra no campo cirúrgico. Então eu fui para a sala de parto, me paramentei toda, fiquei parada do lado do obstetra e ele não me dava o bebê. Parecia uma partida de futebol, que eu tentava agarrar a bola e ele desviava de mim. Até que ele colocou o bebê no berço aquecido. Nesse momento, eu fiquei com aquela cara, sem saber o que fazia, e aí me explicaram que aqui em Juiz de Fora seguia a linha de Belo Horizonte e que o procedimento era diferente. O obstetra colocava o bebê no berço e aí eu ia cuidar dele. Isso realmente foi um momento curioso e diferente na minha vida.”

A medicina proporciona muitas experiências e realizações. É sempre um exercício diário de dedicação, entrega e amor. Hoje, conhecemos um pouco da história de duas médicas guerreiras que alcançaram seus sonhos e são muito felizes em sua profissão! Mulheres como a Dra. Márcia, a Dra. Elizabeth e todas as nossas médicas tão queridas são uma inspiração e um indicativo que as mulheres podem ser o que quiserem! Parabéns pela data e que as pessoas nunca se esqueçam que flores, chocolates e poemas são lindos, mas não adianta nada se esquecerem o respeito!

Uma homenagem do Hospital Albert Sabin!

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