Segundo o proprietário do estabelecimento, Marcos Antônio de Assis, o atendimento ainda está engatinhando, visto que muitas pessoas ainda estão com medo. “O domingo continua sendo o melhor dia, ainda não é o movimento esperado, mas, devido à situação, já está bom. Investimos no uso do álcool em gel, na limpeza das mesas e na higienização do ambiente”, conta. “Nosso público é mais família, está começando a voltar”, diz o empresário.
Os funcionários precisaram adotar medidas específicas, como usar o uniforme apenas no restaurante. “Eles não podem chegar nem sair com o uniforme. Os sapatos também precisam ser trocados ao entrar na Choupana”, informa Assis. “Já os clientes devem usar máscara e álcool em gel na entrada. O foco é a segurança nossa e dos consumidores, para que a gente evite ao máximo a proliferação do vírus.”
Boa comunicação e relação de transparência
De acordo com o analista do Sebrae Minas, Gustavo Magalhães, o restaurante precisa ficar atento às normas de biossegurança. “Disponibilizar um ambiente seguro deve ser evidenciado, por isso é importante criar uma comunicação clara com seu cliente – em quadros de avisos, banners e cartazes -, assumindo que essa é uma das principais preocupações do estabelecimento durante este momento delicado. Isso transmite sensação de tranquilidade e mostra que, realmente, aquela equipe de colaboradores está efetivamente preocupada em não ser ali um ponto de disseminação do vírus”, sugere.
Outra sugestão é permitir que o cliente veja a parte interna da cozinha. “Os cuidados precisam ser redobrados no estoque, com alimentos, e na limpeza deste setor. É interessante também possibilitar a entrada do cliente na cozinha, caso queira ver como estão sendo as mudanças. A transparência na relação mantém o cliente tranquilo e seguro de que está frequentando um ambiente com risco controlado e de que a probabilidade de se contaminar no espaço é reduzida por conta dos protocolos”, indica Gustavo.
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