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Oxigênio puro para tratar feridas

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Os custos com o tratamento de feridas no Brasil consomem boa parte dos recursos aplicados à saúde, no país, e crescem ano a ano, na rede pública e privada, nos âmbitos ambulatoriais e hospitalares. Dados recentes divulgados, em junho, pela Sociedade Brasileira de Diabetes, por exemplo, apontam a existência de mais de 12 milhões de brasileiros acometidos pela doença. Considerando que 20% dos diabéticos apresentam ferida no pé – o chamado pé diabético – é possível dimensionar o tamanho do problema, neste caso, restrito a apenas uma enfermidade, fora tantas outras que demandam o tratamento de feridas crônicas.

No entanto, investimentos em tecnologia e condutas seguras para o paciente, reconhecidas pela comunidade científica, nacional e internacionalmente, podem ser a solução na busca pela eficiência com a redução do tempo de tratamento, gerando mais conforto, melhor resposta à cicatrização, segurança e qualidade de vida para o paciente e desoneração para a rede.

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Em Juiz de Fora, para atender o universo de doentes que não dispunham de acesso a novas tecnologias no tratamento de feridas, foi criada, há cinco anos, com pioneirismo, o O2JF Centro de Oxigenoterapia Hiperbárica e Tratamento de Feridas que emprega a oxigenoterapia como terapia adjuvante. O diretor da Clínica, o médico hiperbarista Dr. José da Mota Neto, explica que nos países mais desenvolvidos, a oxigenoterapia tem sido utilizada com sucesso no tratamento de feridas crônicas de origens diversas, o que pode explicar o menor contingente populacional com necessidade de internação hospitalar lá fora – apenas 4%.

José Mota Neto, médico hiperbarista: “objetivo é tornar a oxigenoterapia mais conhecida e acessível a pacientes das redes pública e privada”

Falta de acesso

No Brasil, segundo Mota, ”o grande problema é a falta de acesso da maioria da população ao serviço, porque ainda não é uma terapia padronizada pelo SUS. A menos que as secretarias estadual e municipal entendam como importante e várias têm tido esse entendimento”, argumenta o médico.  Hoje o acesso está restrito a 25% da população que têm plano de saúde, uma vez que a oxigenoterapia em câmaras hiperbáricas já integra o rol de condutas aprovadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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Diferenciais da O2JF e O2Sabin

Para oferecer o melhor tratamento aos pacientes, as unidades do Grupo O2Hiperbárica possuem corpo clínico de médicos e enfermeiros com formação exclusiva e especializada na Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) e adotou ainda como diferenciais competitivos o tratamento personalizado, em equipamentos monopacientes, e o trabalho integrado. “Além do tratamento hiperbárico, nosso compromisso se estende à avaliação e ao acompanhamento da conduta da ferida em conjunto com o médico assistente, visando ao bem-estar e à melhor recuperação do paciente”, destaca José da Mota Neto.

Segundo ele, as câmaras individuais nas quais os pacientes recebem o oxigênio puro, em ambiente controlado, permitem que cada caso seja atendido de acordo com as suas particularidades. “Como os pacientes são diferentes, cada um tem uma necessidade. O oxigênio puro é como um remédio: sua dosagem e frequência variam e são distintas também”, explica o médico. A Unidade O2Sabin, por exemplo, permite que o paciente, mesmo internado, tenha acesso facilitado à conduta, sem a necessidade de deslocamento.

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Pacientes internados no Albert Sabin tem acesso facilitado ao tratamento

Acesso à informação

Para ampliar acesso à informação sobre os benefícios da oxigenoterapia nas mais diversas aplicações, a O2JF e O2Sabin desenvolvem um trabalho permanente de conscientização, levando em conta dois públicos-chave de referência: pacientes e classe médica. Além de entrevistas e publicações em diversos veículos de imprensavisando disseminar conteúdo relevante, todas as unidades do Grupo O2Hiperbárica, por meio do seu corpo clínico especializado, se dedicam à pesquisa científica.  “Com a produção científica, buscamos consolidar a utilização da oxigenoterapia, no meio médico, tornando irrefutável sua indicação, assim como levar informação aos estudantes de medicina, uma vez que os cursos, no Brasil, ainda não oferecem a disciplina em seus currículos ”, acrescenta José da Mota Neto.

V Jornada de Medicina Hiperbárica

Nos próximos dias 17 e 18 de agosto, estudantes e profissionais de saúde de todo o país terão a oportunidade de conhecer e aprofundar o conhecimento sobre a oxigenoterapia participando da V Jornada de Medicina Hiperbárica de Juiz de Fora, que acontecerá no auditório da Faculdade Suprema. “Este já é considerado o segundo evento mais relevante sobre o tema, no Brasil”, destaca Mota. A programação que abrangerá o emprego da oxigenoterapia em diversas especialidades médicas, contará com a participação de renomados médicos hiperbaristas e é direcionada para profissionais médicos, odontólogos, enfermeiros e estudantes de todas as áreas da saúde. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site aqui. Estão sendo aguardados 170 participantes de diversos estados do país.

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Saiba mais sobre a O2JF e O2Sabin.

Clique aqui ou ligue 3232-5655 e 3212-8441

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