A pandemia trouxe alterações drásticas na economia brasileira e mundial. Porém, o mercado imobiliário pouco sentiu as consequências, comprovando novamente que investir em imóvel é uma boa opção. Afinal, esse é um setor considerado seguro e em franco crescimento.
Com as pessoas em casa por crescentes períodos, o que se viu foi uma busca por imóveis maiores e mais confortáveis, inclusive em cidades afastadas dos grandes centros urbanos, como Juiz de Fora. Isso se deve especialmente à flexibilização do home office, que deve ser mantido em muitas empresas, mesmo após a vacinação.
Júlio Ribeiro, gestor da primeira rede de imobiliárias da Zona da Mata, a Setor 1, acredita em projeções positivas para 2021, principalmente no que diz respeito à compra para morar e/ou investir. “Ano passado, a busca por terrenos foi o que ‘bombou’ no mercado local. O comportamento da população aponta, atualmente, pela busca por espaços maiores, especialmente casas. Mas, quando há interesse em apartamentos, a exigência é que tenham varandas, espaços externos e mais conforto”, destacou o especialista.
Ele lembra que o passar dos anos trouxe ambientes menores e, com a pandemia, o cenário impacta diretamente na escolha do imóvel, somado à flexibilização do trabalho remoto.
Apesar das mudanças, o “dois quartos” continua sendo o queridinho na hora de comprar o imóvel próprio, especialmente para famílias recém-formadas, que pretendem ter um único filho, ou para aqueles que moram sozinhos. Esses utilizam o segundo quarto para escritório.
Investir em imóvel: Mercado aponta para crescimento
A aquisição no setor imobiliário será um comportamento comum neste ano, especialmente para quem já possui algum tipo de reserva e pode contar com fundo de garantia, por exemplo. O levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), divulgado na última semana de janeiro, mostrou que o crédito para construção e aquisição de imóveis com recursos da poupança bateu recorde histórico em 2020 e chegou a R$ 124 bilhões. Houve aumento de 58% nos financiamentos em relação a 2019. O juro baixo e a disposição do investidor para comprar no ano em que boa parte das pessoas passou a trabalhar no regime de home office impulsionaram estes resultados.
“Janeiro, para a nossa rede, foi um mês espetacular, com mais de cem imóveis vendidos na cidade. Nunca tivemos uma taxa de juros tão baixa (2%). Mesmo diante de uma perspectiva de a Selic – a taxa básica de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos – terminar 2021 em 3,5%, como se prevê, os juros no financiamento imobiliário não devem aumentar.”
Os fundos mais tradicionais não estão com tanto rendimento. Dessa maneira, é natural que os investidores tenham maior disposição para ativos reais, inclusive em imóveis que gerem renda. “A locação continua a todo vapor em Juiz de Fora. A cidade é notadamente universitária. Por isso, muitos investidores deixaram seus imóveis à essa disposição, auxiliando quem não quer se privar ou não tem condição de comprar a casa ou apartamento próprio. Com o retorno às aulas presenciais, o aluguel vai aumentar”, acredita Júlio Ribeiro.
Atendimento on-line e criterioso
De uma maneira geral, os clientes do pós-pandemia tendem a ser mais criteriosos. O mercado imobiliário tem entendido as novas demandas, lidando melhor com consumidores mais exigentes. Uma dessas demandas é estar preparado para o atendimento virtual, para além do horário comercial.
Em constante atualização, a Rede Setor 1, já prevendo essa necessidade no serviço, possui atendimento no formato virtual, de forma que os clientes possam tirar dúvidas, fazer locação e compras, inclusive aos finais de semana. Além disso, as imobiliárias do grupo utilizam suas redes sociais para expandir seus negócios e incorporar o tema à vida das pessoas, tudo já adaptado aos novos tempos.
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