“Hora de ouro”: assim é conhecido o primeiro momento em que a mãe amamenta o bebê. Inspirado na cor, o chamado agosto dourado é dedicado à conscientização da importância da amamentação para a saúde das mães e filhos, com os primeiros sete dias marcados pela Semana Mundial do Aleitamento Materno. A prática da amamentação ainda é alvo de diversas barreiras na sociedade brasileira e, de acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), cinco em cada 20 bebês (52%) na América Latina e no Caribe não são amamentados na primeira hora de vida, contrariando uma norma essencial para a saúde do recém-nascido.
A representante da OPAS, Socorro Gross, em matéria no portal da organização, destaca que “o sucesso da amamentação não é responsabilidade exclusiva da mãe, mas de todos”, e ressalta que, além da saúde, vários outros setores precisam unir esforços para apoiar e proteger o aleitamento materno. A falta de acolhimento está diretamente relacionada às principais dificuldades que as mães costumam enfrentar. De acordo com a pediatra Drª Márcia Mizrahy, o apoio familiar é fundamental para o sucesso da amamentação. Segundo ela,as mães “precisam de ajuda e incentivo desde a maternidade, porque o que a gente percebe é que há formas de melhorar o acolhimento na primeira semana, de forma geral, no setor hospitalar”. No esforço de não reproduzir falhas comuns, o Albert Sabin trabalha continuamente para oferecer a melhor assistência às mães no pós-parto no início do aleitamento.
Para amenizar as dificuldades da amamentação, as orientações são essenciais. De acordo com a Drª. Márcia, é preciso “orientar essa mãe adequadamente no pré-natal, nas maternidades públicas e privadas e na alta hospitalar e contar com o atendimento pediátrico sempre voltado para o aleitamento materno”. Além disso, a pediatra também ressalta que é essencial “apoiar essa mãe na primeira dificuldade que ela tiver para amamentar, nas dificuldades na pega, na insegurança como o medo do leite ser fraco e do receio de o bebê não estar sugando adequadamente”. “A gente tem que dar todo o apoio a essa mãe nesses momentos com orientações teórico-práticas para que ela realmente consiga amamentar”, ressalta.
A importância do aleitamento materno se estende em vários outros âmbitos. No aspecto da saúde, é essencial para a prevenção de alergias e infecções respiratórias e gástricas, diabetes, hipertensão e obesidade nos bebês. Para as mães, os benefícios do aleitamento materno são a diminuição de riscos de hemorragia e outras complicações no pós-parto. Como declara Drª. Márcia, “as mães que amamentam pelo menos 8 meses têm uma diminuição de chances de ter câncer de mama e ovário porque, nesses casos, a amamentação funciona como preventivo”.
Já em relação ao desenvolvimento social, Drª. Márcia nos diz que “o aleitamento materno desde a sala de parto, nas primeiras horas de vida e com o olho no olho do bebê é a primeira forma de prevenção à violência que existe no mundo. Esse olho no olho transmite amor e carinho e isso é muito importante”. A amamentação ainda se mostra importante para o prosseguimento da vida nutricional da criança. “Quando a mãe tem uma alimentação balanceada e variada, o bebê tem mudanças muito sutis do leite materno para a comida e isso facilita a maior aceitação dos alimentos sólidos na época correta”.
Focada nos cuidados essenciais com os recém-nascidos na humanização de todo o processo de gestação e parto, a equipe pediátrica do Albert Sabin busca oferecer todo o suporte necessário à mãe e à família para o aleitamento materno. Acreditamos no processo natural do corpo humano e na eficácia da amamentação para o início de uma vida saudável para o bebê. Conte com o Albert Sabin para o aleitamento materno confortável, seguro e saudável.