O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acaba de divulgar dados animadores para o setor agrícola nacional. De acordo com o órgão, produção nacional apresentou nova alta em 2019, crescendo 5,1%. Esse número representa R$ 361 bilhões, novo recorde na série histórica iniciada em 1974.
Em 2018, o valor já havia subido 8,3%. É importante pontuar que a alta de 2019 foi puxada principalmente pelos grãos (6,8%), já que o valor total atingiu R$ 212,6 bilhões, com destaque para a escalada das commodities feijão (33,6%), milho (26,3%) e algodão (24,8%).
Todos os valores já mencionados, fazem parte das informações fornecidas pela “Produção Agrícola Municipal (PAM) 2019” que tem como objetivo investigar área, produção, rendimento e valor da produção para 64 produtos agrícolas.
A expectativa é que nos próximos dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgue os dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), que é um indicador de desempenho da agropecuária elaborado com base em dados do IBGE e da Conab.
Para que o produtor do campo continue esse desenvolvimento e mantenha sua cultura relevante em relação ao cenário nacional, é importante que esteja atento ao momento de realizar certos investimentos. Talvez, seja interessante observar um pouco mais sobre o mercado de venda de tratores, por exemplo. Afinal, é necessário bons equipamentos para assegurar bons resultados.
Outro fator que pode estimular a compra de maquinários de qualidade, como os tratores Ford, que já possuem reconhecimento de mercado, é o fato da área plantada pela atividade agrícola ter aumentado. No Brasil, esse número cresceu 3,3% frente a 2018, totalizando 81,2 milhões de hectares. Foram destaques os acréscimos de 1,2 milhão de hectares no cultivo de milho e de 1,1 milhão de hectares para a soja.
A safra recorde de grãos de 2019 ultrapassou em 6,8% a produção do ano anterior e superou a supersafra de 2017 em 1,9%, gerando um total de 243,3 milhões de toneladas. O milho foi um dos destaques, com alta de 22,8%, e o algodão herbáceo (caroço), alta de 39,1%. Houve redução da produção de soja (3,1%) e do arroz (12,2%).
O Brasil conseguiu elevar o volume de exportação do algodão bruto em 65,7%. Isso porque a produção recorde de algodão herbáceo em 2019 apresentou um valor de 6,9 milhões de toneladas. Se tornando assim, o segundo maior exportador mundial, atrás apenas dos EUA.
Entre os estados do país, os destaques são Mato Grosso e Bahia que foram responsáveis por 89,2%% do total da produção. Correspondendo a 59,1% do valor de produção dos grãos, a soja continuou no topo do principal valor da produção, entre as culturas do país, totalizando R$ 125,6 bilhões, mas caiu 1,8% em relação a 2018.
Quando a análise é feita por grandes regiões, o Centro-Oeste conquistou o maior valor de produção agrícola, R$ 107,9 bilhões, 12,2% superior a 2018, sendo a soja a principal lavoura, seguida do milho e da cana-de-açúcar. Na região, o líder foi Mato Grosso, com a geração de R$ 58,4 bilhões, ou 54,1% do valor regional.