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Ansal oferece transporte gratuito para Arraiá do Aviva

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A Ansal vai oferecer transporte de graça para quem quiser participar do Arraiá do Aviva, que acontece neste domingo (7), no Terrazzo, a partir das 15h. Os ônibus exclusivos para o local do evento sairão de três em três horas (ida e volta), com um ponto em frente ao Colégio dos Jesuítas, na Avenida Presidente Itamar Franco, e outro na porta do Terrazo, na Avenida Deusdedith Salgado, no Salvaterra.

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Para a coordenadora do Aviva, Ana Clara Silveira Lélis, a disponibilidade da Ansal em oferecer ônibus adaptado gratuito permite a inclusão de muitas famílias ao evento. “Temos sempre a preocupação de proporcionar a possibilidade de todos aproveitarem da mesma forma. Ano passado, a empresa se mostrou super disponível em nos ajudar. E esse ano, mais uma vez, a parceria foi firmada.”

“É missão da Ansal colaborar sempre com projetos sociais como o Instituto Aviva, entidade séria que desenvolve um trabalho inclusivo de muita relevância em Juiz de Fora. No caso da festa, é uma satisfação para nós poder proporcionar a acessibilidade para todas essas pessoas”, afirma o gerente-geral da Ansal, Rodrigo Reis.

O Instituto Aviva foi implantado em Juiz de Fora em 2011 com o objetivo de proporcionar integração e inserção social de crianças e adolescentes com deficiência através de dinâmicas lúdico-desportivas adaptadas. A proposta é inspirada em uma associação espanhola de assistência às pessoas com deficiência física, que leva o mesmo nome. Sem fins lucrativos, o projeto conta com o apoio de voluntários e algumas entidades da cidade e sobrevive da renda de eventos realizados pelo instituto. Os encontros com os assistidos acontecem aos sábados na sede da instituição e também em outros locais cedidos por parceiros, como o Colégio dos Jesuítas.

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Integração social

A proposta do Aviva surgiu da vontade de duas amigas de mudarem a realidade de crianças e adolescentes excluídos de uma vivência social. A fisioterapeuta Ana Paula Carvalho participou de um intercâmbio na Fundação Aviva de Salamanca, na Espanha, e retornou a Juiz de Fora decidida a montar um braço da Ong na cidade. Se uniu à educadora física Ana Clara Silveira Lélis, que teve vivência com atividade adaptada durante a faculdade, e, juntas, iniciaram o trabalho.

No princípio, as práticas esportivas de inclusão eram realizadas nos espaços oferecidos por instituições parceiras. No entanto, com a necessidade de incluir atividades culturais e de lazer e, ao mesmo, proporcionar aos integrantes e familiares um espaço de discussão e conhecimento, as fundadoras decidiram alugar uma sala e montar uma sede própria.

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Ana Clara e Francielle

Atualmente, 66 assistidos participam das atividades no instituto. Francielle de Paula de Oliveira, 19 anos, é uma delas. “Fui para a Aviva quando tinha 11 anos por indicação de uma fisioterapeuta e estou até hoje”, diz a jovem com comprometimento motor devido a uma paralisia cerebral. “Foi muito importante para mim, pois eu não me aceitava. Hoje estou no terceiro ano do ensino médio e feliz comigo mesma. Superei o preconceito das pessoas, principalmente na escola, onde era excluída. Hoje me aceito do jeito que eu sou e tenho amigas e amigos de verdade. O projeto me fez ver que sou linda e poderosa. Me sinto livre no Aviva.”

O depoimento de Francielle atesta que o Aviva está no caminho certo. A integração social proposta pelo instituto pretende fazer com que sociedade perca o olhar de julgamento e preconceito para as pessoas com deficiência. Profissionais são convidados a propor atividades junto às crianças dentro de suas áreas de atuação, formando um intercâmbio de conhecimentos. Além disso, atividades externas proporcionam aos assistidos atividades com cães terapeutas e ir a teatro, cinema e a lugares até então inacessíveis, como o planetário e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e até mesmo aos jogos da Paraolimpíada do Rio.

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Para que todo esse trabalho continue sendo realizado, Ana Clara destaca a importância do apoio de empresas como a Ansal. “Eu acredito que quando unimos as ongs, o Poder Público, a iniciativa privada, ampliamos o alcance das nossas ações e conseguimos melhorar a vida de cada vez mais pessoas. Como hoje o Aviva não recebe verba pública, as nossas parcerias com empresas são fundamentais. ‘A limitação está nos olhos de quem vê, a transformação, nas mãos de quem faz.’ Precisamos incentivar essas pessoas que colocam a mão na massa, que se envolvem e abraçam causas como a nossa, para que isso motive e sirva de inspiração para mais pessoas e empresas. Quanto mais pessoas envolvidas e sensibilizadas, maior o impacto social e a transformação!”

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