Eventos adversos hospitalares é a denominação dos atos não intencionais que resultam em prejuízo aos pacientes ou aos acompanhantes. Possíveis riscos, como aplicação inadequada de medicamentos, falhas assistenciais, comunicação ineficiente entre equipes e negligência aos cuidados higiênicos, são alguns exemplos destes eventos. Para evitar problemas na assistência, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu a data de 17 de setembro como Dia Mundial da Segurança do Paciente. Em 2019, “Segurança do paciente: uma prioridade global de saúde” é o tema de campanha, e o slogan é “Falemos todos pela Segurança do paciente”.
Todas as instituições de saúde são suscetíveis aos eventos adversos hospitalares. Afinal, o trabalho é exercido por pessoas e todos nós estamos propensos a cometer falhas. No entanto, há formas de impedir que estes erros sejam recorrentes como são, atualmente, no Brasil. No Hospital Albert Sabin, nos comprometemos com a saúde do paciente e contamos com metodologias e planos de ação para oferecer serviços que não gerem outras complicações no tratamento de cada pessoa que conta com os nossos cuidados.
No Brasil, seis pessoas morreram a cada hora por conta de eventos adversos graves em 2017. Esse dado é do 2° Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. De acordo com Aline Diniz, enfermeira da Qualidade do Albert Sabin, “estudos comprovam que quando ocorre um evento adverso num serviço de saúde, na grande maioria das vezes, este foi ocasionado por muitas falhas na organização do trabalho e, assim, não se podem culpar apenas os profissionais envolvidos. São exemplos os eventos relacionados à medicação, falhas de prescrição, dispensação e administração de remédios, problemas incluindo rótulos, embalagens, nomes de medicamentos e identificação dos pacientes”.
Aline também relata que no Albert Sabin a atuação pela Segurança do Paciente é na prevenção e no tratamento caso algum evento adverso ocorra. Segundo ela, “trabalhamos com gestão dos riscos quando atuamos com a possibilidade de falhas e ações para a prevenção destas possíveis ocorrências. Traçamos também planos de ação mesmo após todas as medidas de prevenção, para que toda a equipe esteja apta e preparada para atender e reduzir os danos. ”
O Ministério da Saúde estabeleceu seis principais protocolos de ação preventiva e de boas práticas para profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes e o Albert Sabin busca implementar todas. São elas:
- Identificar corretamente todos os pacientes
- Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde;
- O uso seguro de medicamentos desde a prescrição médica, passando pela dispensação da farmácia e pela administração pela enfermagem;
- Promoção de processo cirúrgico seguro;
- Incentivo à higiene de mãos;
- Redução de quedas e lesões por pressão.
Um ponto essencial que é preciso ser ressaltado é que as ações de Segurança do Paciente não são de responsabilidade exclusiva dos profissionais de saúde. É necessário que acompanhantes e os próprios pacientes, quando possível, também atuem na prevenção dos eventos adversos. De acordo com Aline, essa atuação é possível com o apoio de funcionários do Hospital quando consideram todos parceiros na tarefa de prevenção desses eventos.
Além de todos os cuidados já implementados, a missão do Albert Sabin é continuar direcionando esforços à prevenção, discussão e tratamento dos eventos adversos para a Segurança do Paciente. Afinal, o bem-estar de cada pessoa que passa por aqui é a nossa prioridade.