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Santa Casa JF: A diferença de ter o bebê num Hospital Amigo da Criança

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Equipe é formada por profissionais gabaritadas: Glaucia Miranda (auxiliar administrativo do SAAM), Alessandra Melo (auxiliar administrativo ), Samara Ferreira (enfermeira administrativo) Dra. Zélia Tavares (médica coordenadora do SAAM), Gilda Gonçalves (técnica de enfermagem da Neonatologia), Renata Elerati (enfermeira obstetra), Miriam Aparecida (técnica de enfermagem), Glaucia Martins (copeira), Rubiane Souza (técnica de enfermagem) e Paula Pereira (residente obstetrícia)
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Primeiro hospital da cidade a receber o título de Hospital Amigo da Criança, a Santa Casa JF mantém, há 12 anos, o padrão de excelência no atendimento à mãe e ao bebê. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi idealizada em 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e UNICEF, para diminuir a taxa de mortalidade infantil, promover, proteger e apoiar a amamentação. A preparação para a certificação da Santa Casa começou em 2000 com a criação do Serviço de Apoio ao Aleitamento Materno (SAAM). Hoje, mais de 20 anos depois, um levantamento feito pela Santa Casa JF aponta que 80% das mães que tiveram o parto feito no hospital mantêm o aleitamento por no mínimo seis meses.

Coordenado pela pediatra Maria Zélia Tavares Moreira, o SAAM promove inúmeras ações de incentivo ao aleitamento materno. “Conseguir o título de Hospital Amigo da Criança não é fácil e é muito relevante. Passamos por vários passos para isso. Ao diminuir as doenças nas crianças, consequentemente, estamos reduzindo a mortalidade infantil. Antes da pandemia, fazíamos o curso para gestante quatro vezes por ano, as mães podiam vir a qualquer hora tirar dúvida. Com a pandemia, ficamos muito limitados em alguns aspectos. Agora temos um telefone disponível para as mães tirarem dúvidas. Para as mães com crianças internadas, damos todo o acolhimento, elas são orientadas, retiramos o leite. Já para as mães de criança que têm alta no período normal, nossa equipe ensina como colocar o bebê no peito, como avaliar a mama. Depois da alta, para mães que tiveram dificuldades no aleitamento no alojamento conjunto, nossa equipe faz contatos telefônicos após 48 horas, cinco dias e nos seis meses seguintes”, explica Maria Zélia.

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No alojamento conjunto, mãe e bebê não se separam desde o nascimento. “É um importante estímulo para o aleitamento materno. Antes, o bebê ia para o berçário, tomava banho, só depois ficava com a mãe. Agora ele já fica junto da mãe, e um dos passos é oferecer o leite materno nesta primeira hora”, ressalta a pediatra. Outro importante trabalho é o cuidado com a mulher gestante, que recebe todas as orientações e cuidados antes do parto.

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Neonatologia: Mães com crianças internadas recebem orientação e acolhimento

Parto normal, um sonho realizado

A jornalista Isabel Pequeno teve seu terceiro filho, Ignacio, no ano em que a Santa Casa JF foi reconhecida como Hospital Amigo da Criança, em 2009. “Já havia passado por duas cesáreas com meu dois primeiros filhos, Francisco e Sergio. Mas queria muito ter a experiência de um parto normal. E teria que ser normal mesmo! Devido aos riscos da última cesárea ter sido feita dois anos e meio antes. Escolhemos a Santa Casa por ser Hospital Amigo da Criança, e realmente encontrei lá todo o apoio e estrutura para conseguir realizar esse sonho. Lembro que passei a tarde inteira no hospital com contrações leves, recebendo massagens relaxantes, banho quente… e esperando a hora de Ignacio querer nascer já com 41 semanas. Foi muito bacana! Meu marido e minha sogra puderam acompanhar todo o parto. E depois fui muito bem orientada sobre o aleitamento materno. Agradeço pela experiência, que foi muito marcante!”

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Isabel Pequeno e o marido Sergio Bara com o filho Ignacio, nascido de parto normal na Santa Casa JF, e agora, aos 11 anos

80% das mães da Santa Casa JF mantêm o aleitamento por no mínimo seis meses

Um levantamento realizado pela Santa Casa JF entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020 selecionou 166 mulheres que atendiam a pelo menos um dos seguintes critérios: gestação gemelar, parto prematuro, mãe com fragilidade psicológica e recém-nascido com dificuldade na “pega” do peito. O grupo foi escolhido, pois essas mães têm mais probabilidade em reduzir o tempo de aleitamento materno.

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Durante os seis meses, foram feitos três contatos com as mães: o primeiro, dois dias após a alta, o segundo, após uma semana, e o terceiro após seis meses. Na primeira semana, 61% dos bebês se alimentavam exclusivamente de leite materno; 27% tinham amamentação mista, com leite materno e fórmula; e 12% apenas por fórmula. Já depois de seis meses, 80% mantinham o aleitamento materno, enquanto 20% já haviam introduzido a fórmula na alimentação.

O objetivo desta busca ativa foi mensurar e garantir que a orientação dada pelo hospital é efetiva. “Os benefícios do aleitamento para a criança oferece uma nutrição completa, diminui as infecções e é rico em anticorpos, além de ajudar a evitar doenças alérgicas. Para a mãe, diminui a chance de obesidade, depressão, câncer de mama e ovário”, destaca a coordenadora do SAAM.

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“Os números comprovam o sucesso do trabalho desenvolvido na Santa Casa pelo Serviço de Apoio ao Aleitamento Materno (SAAM). Nos últimos quatro meses, o índice de aleitamento materno exclusivo na primeira semana teve alta de 87%. E 62% das mães permanecem amamentando o filho, nem todas exclusivamente, após 6 meses de vida. Atualmente nossa taxa de uso de fórmula é de 5%. Foram 70 edições do curso de gestantes desde a criação do SAAM”
Dr. Renato Loures
Pediatra e presidente da Santa Casa JF

Dia Mundial de Proteção ao Aleitamento Materno

Profissionais treinadas estimulam o aleitamento materno

No próximo dia 21, serão celebrados os 40 anos do Código Internacional, que tem como objetivo principal contribuir para o fornecimento de nutrição segura e adequada aos lactantes, por meio da proteção e promoção do aleitamento materno e assegurando o uso apropriado de seus substitutos, quando estes forem necessários. Ou seja, há regras para as atividades de promoção comercial, rotulagem dos produtos, relação com os profissionais de saúde e suas associações. Os produtos abarcados pelo Código Internacional são as fórmulas infantis, os leites, alimentos e bebidas à base de leite ou não, cereais, bicos, chupetas e mamadeiras.

Neste ano, além de celebrar os 40 anos da aprovação do Código Internacional, acontece o lançamento do Dia Mundial de Proteção do Aleitamento Materno, com o objetivo de renovar a cada ano o compromisso de aplicação do Código em cada país frente às múltiplas estratégias de obter lucros das corporações de alimentos infantis e de outros produtos que substituem a prática de amamentar. A Santa Casa promoverá uma live para os funcionários com o tema “Todos nós protegemos o aleitamento materno”.

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Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)

Leia também: Santa Casa JF: técnicas inéditas para pacientes cardíacos

Avenida Rio Branco, 3.353, Passos
Telefone: 3229-2222
www.santacasajf.org.br
Facebook: /SantaCasaJF
Instagram: @santacasajf

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