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Dia Internacional da Música: a relação entre a arte e a formação integral do cidadão

Conservaorio Estadual de Musica
Alunos do Conservatório Estadual de Música (Foto: Divulgação)
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Hoje, 1º de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Música, data estabelecida pelo Conselho Internacional de Música (IMC, sigla em inglês),  vinculado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com a ideia de usar a arte como propagadora da cultura e da paz. A Tribuna de Minas ouviu educadores da cidade para discutir a importância da musicalização na formação integral do cidadão.

Alunos do Pró-Música, da UFJF (Foto: Divulgação)

“A música, seja por meio do aprendizado ou da apreciação musical, tem a capacidade de trabalhar a fundo a mente, aspectos emocionais e cognitivos e, também, o corpo. Mas os fatores que eu considero mais relevantes são os relativos à forma como a música possibilita o desenvolvimento da criatividade, fomenta a autonomia e a socialização”, analisa a supervisora da Escola de Artes Pró-Música (EAPM), Mariana Galon, instituição  vinculada à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que oferece cursos de violino, viola de arco, violoncelo, violão, piano, flauta doce, flauta transversal, trompete e trompa.

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“O tocar em conjunto, desde a infância, faz com que a criança entenda que, para que haja um bom resultado musical, é preciso respeitar o próximo, ouvi-lo, dialogar com ele, compartilhar saberes e se comprometer com o fazer musical e com todos que estão envolvidos nele. Isso humaniza e forma um ser humano apto à viver em sociedade”, analisa Mariana.

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“Gente que faz música”, apresentação dos alunos da Prefeitura no Teatro Paschoal Carlos Magno (Foto: Divulgação)

Outro polo que irradia cultura e música é o Centro Cultural Dnar Rocha, no Mariano Procópio, que capitaneia o Programa Gente em Primeiro Lugar, que, hoje, atende a 300 alunos, entre crianças, jovens e adultos, nas modalidades de percussão, violão, teclado e musicalização, no centro e nos 44 territórios com polos. “Quando pensamos em formação plena do cidadão, precisamos pensar na garantia dos direitos constitucionais, e um deles é o direito à cultura. Quando o Programa Gente em Primeiro Lugar, por meio da linguagem de música. garante este direito, ele não só forma o cidadão, como faz com que ele tenha uma experiência estética”, analisa Fernando Valério, Coordenador Geral do Programa Gente em Primeiro Lugar.

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Conservatório Estadual de Música (Foto: Divulgação)

No Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano, na Batista de Oliveira, no Centro da cidade, cerca de 3 mil alunos, entre crianças, adolescentes, jovens e idosos, fazem aulas de bateria, canto, cavaquinho, clarinete, contrabaixo, flauta, guitarra, órgão, piano, saxofone, teclado, trombone, trompete, viola de orquestra, violão, violino e violoncelo. “Somos uma escola pública de educação básica e pertencemos à Secretaria de Estado de Educação (SEEMG). O nosso curso profissionalizante prepara músicos para o mercado de trabalho, com grande destaque na cidade e região. O conservatório representa a democratização da música, pois é um ensino totalmente gratuito e de qualidade, à disposição de todo cidadão”, analisa a professora e diretora do espaço, Evelise Alvarenga.

“O estudo da música contribui fortemente para a formação do ser humano, desenvolvendo habilidades e competências que o tornará um cidadão ativo com grande capacidade de contribuir para a construção de uma sociedade cada vez mais participativa, democrática e desenvolvida”, ensina a professora.

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Alunos das aulas de música da Praça CEU (Foto: Divulgação)

O Centro de Artes e Esportes Unificados (Praça CEU )atende a mais de 14 mil pessoas por mês, no Bairro Araújo, em diversas atividades. Na área de música, são oferecidas aulas gratuitas de violão e flauta. Segundo Guy Schmidt, coordenador geral , atualmente, são 1,4 mil alunos matriculados em várias oficinas, sendo 58 deles na flauta, e 142, no violão. “A música é uma das mais belas expressões da arte, capaz de nos unir, informar, alegrar, indignar… Ela toca nossos corações e faz mudar nosso pulso e nossa alma. O CEU quer possibilitar a todos, crianças, jovens e adultos, o acesso a fazer arte. Na música, não tocamos só instrumentos, tocamos almas, transformamos vidas. Desde a criança que inicia e dá continuidade à musicalidade, como ao adulto, ao idoso, que veem na música, mesmo que tardiamente, a realização de um sonho, de um desejo. É acolhido pelo projeto, faz e encontra amigos”, analisa Guy. As vagas para os cursos são divulgadas, todos os meses, no Instagram CEU JF

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