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A cara do inverno

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O inverno está chegando, e não é só o guarda-roupa que muda. Quem deseja adaptar a casa para o inverno, a arquiteta Fernanda Rubatino sugere objetos que conferem conforto e aconchego nos dias mais frios. As intervenções vão desde ajustes nos detalhes, como jogar peles sobre os sofás, até investir em revestimentos, como um painel de madeira, que oferece estas sensações. A mistura de madeira com a paleta de cores baseada na escala de cinza está presente no ambiente assinado pela profissional no projeto Vitrine 2017 da Jade, lançado na última quarta-feira (17) no Spazio Design. A proposta é inspirar as pessoas a voltarem o olhar para a sua casa, adaptando as sugestões.

Fernanda criou um ambiente integrando sala de jantar e home theater, reversível para uma sala de estar, funcionando como espaço multiuso. Para compor, utilizou móveis com efeito em laca, em escala de cinza, contrastando com madeira e tapete em estampa geométrica, além de lançar mão do preto, do azul marinho e do cobre metalizado. “A mistura de tons de caramelo, cinza e madeira, impensável antigamente, também é superbacana, além de ficar sofisticada”, ressalta a arquiteta. Contudo, antes de iniciar qualquer projeto, é importante diferenciar o atemporal do passageiro. “Isto ajuda a trabalhar a cor da moda, para que, no contexto, ela não pese muito no ambiente e fique de forma permanente”, explica.

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Clássico e moderno juntos

Outro truque é mesclar os estilos, sobretudo o clássico com o moderno. “Toda vez que faço um projeto, penso como ele pode ser atemporal. Nas peças maiores, como os móveis, busco aplicar tons neutros, como preto, branco, cinza e madeira. E coloco as cores em destaque nos itens decorativos, que são mais fáceis de serem trocados ou remanejados para outros ambientes da casa”, observa a profissional.

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Em um mundo onde o consumismo é incentivado a todo momento, Fernanda Rubatino alerta que, há alguns anos, muitos elementos estão sendo reciclados e voltando a ocupar boas posições dentro da casa. “O uso de peças antigas e objetos que trazem valor sentimental, como espelhos com molduras rebuscadas, ilustra o que é o conceito da sustentabilidade, reaproveitando aquilo que esteve em alta.” Para Fernanda, tudo que é bem trabalhado tende a ser atemporal, independentemente se daqui a cinco anos aquele tom, ou objeto, não estiver mais entre as tendências.

 

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