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Veja as vantagens das casas modulares

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Estrutura modular, de dois andares, abriga prédio de apoio no Projac, no Rio de Janeiro, com área de 480m². (Foto: Divulgação)
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Para viver em um imóvel próprio, planejado e construído da maneira como você sonhou, a arquitetura reserva soluções que aceleram o processo, tornando-o mais prático e acessível. A tendência são as residências modulares, uma alternativa que dispensa algumas etapas de obra, garantindo montagem rápida e redução significativa de resíduos.

A única preocupação do futuro morador é com o terreno e com os acabamentos. “Antes de iniciar o projeto, é interessante conhecer o terreno e tipo de solo para identificar as dificuldades que o local pode oferecer para o acesso de caminhão que transporta o material, por exemplo. Depois é definir o projeto com base nas necessidades do cliente”, destaca a arquiteta Laura Giovaninni.

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Segundo a profissional, como em qualquer obra, as construções modulares só podem ser feitas em terrenos nivelados e compactados para suportar a estrutura. “No entanto, os módulos podem ser montados em espaços não pavimentados”, ressalta.

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Laura explica que os módulos podem originar imóveis com metragens distintas conforme a medida de cada unidade, que varia de 6 a 15 metros quadrados. “As construções podem ser feitas sempre em múltiplos de 6 ou 15 metros. Não há restrições para medida máxima em função da possibilidade de serem acoplados. Inclusive, pode-se construir com os módulos prédios de até seis andares”, diz.

 

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Estrutura interna

Os módulos habitacionais são fabricados com materiais específicos. Os pisos são feitos em fibrocimento, com revestimento vinílico ou cerâmico. As paredes seguem um padrão, compostas de painéis feitos com lã mineral e placas revestidas com poliuretano ou poliestireno, que garantem conforto térmico e acústico. Além disso, as mesmas possuem aço galvanizado na parte exterior. A estruturação no terreno também é feita em aço.
As instalações elétricas e hidráulicas já vêm embutidas na fabricação. As divisórias internas dos cômodos podem ser feitas de três formas: MDF, fibrocimento ou drywall.

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As divisórias internas de cômodos podem ser feitas de três formas: MDF, fibrocimento ou drywall. (Foto: Divulgação)

As áreas molhadas (banheiro, cozinha e área de serviço), segundo a designer de interiores Letícia Nery, recebem acabamentos de azulejos e pisos cerâmicos, conforme o gosto e o orçamento de cada cliente. “O projeto pode ser totalmente customizado, inclusive, para a aplicação de revestimentos exteriores, como madeira, pedra e outros tipos de textura”, destaca.

Diferente do container, que também tem chamado a atenção como solução construtiva e ecológica, os módulos não precisam receber preparação prévia para serem transformados em casas. Além disso, podem ser unidos ou acoplados uns aos outros sem paredes internas.

 

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Tecnologia chilena

Os módulos habitacionais foram desenvolvidos no Chile para atender ao mercado de mineração presente no país. Ao longo de 25 anos, a tecnologia ganhou outros países da América do Sul e agora chegou ao Brasil. Já existem projetos realizados em diversos estados como Maranhão, Pará, Bahia, São Paulo, Tocantins e Minas Gerais.

“Mesmo sendo uma opção pouco usual no Brasil, é uma tendência sem volta em todo o mundo. É um método construtivo que possui ótima relação custo-benefício e rapidez na entrega”, explica o diretor da Tecno Fast, Flávio Andrade, empresa especializada em soluções modulares no país.

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Projeto modular pode custar até 20% menos que uma obra convencional. (Foto: Divulgação)

Ele destaca que os custos com o projeto modular podem ser até 20% menor se comparados aos valores gastos em uma obra convencional. O prazo de entrega também é rápido, e a montagem varia de 15 a 30 dias, dependendo da complexidade do projeto. “É um produto resistente e com forte apelo na sustentabilidade, pois a geração de resíduos é mínima durante a sua execução. Ainda pode ser reutilizado dada a sua flexibilidade, pois existe a possibilidade de desmontar e transferir a casa para outro local.”

 

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