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Rio 2016!

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Sensação de alívio com orgulho. Raro, nas aflições que, há muito, estamos vivendo. Ao assistir à abertura dos jogos Olímpicos, fomos tomados por um espetáculo de beleza e surpresa, pois fizemos tudo certo. A festa, naquele momento, uniu o país dando trégua às diferenças.

Entretanto, nossa coluna não trata nem de política nem de economia, e sim de arquitetura e urbanismo. Foi aí que o Rio brilhou e nos oferece um legado democrático no seu antigo centro renovado e nas mudanças no transporte público.

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A cidade se abriu para seu velho porto. Com a remoção da Perimetral, viaduto que segregava o centro com o mar, diversos pontos que passaram pela nossa história estão novamente próximos e interligados, além disso belos edifícios, de épocas distintas, exibem-se. Soma-se a revitalização de todo o entorno: Praça Mauá, Praça XV, Porto Maravilha, Boulevard Olímpico, Museu de Arte do Rio a novos equipamentos urbanos de modernidade como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que circula no centro financeiro e na região portuária, e o imponente Museu do Amanhã.

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Food trucks, música, artistas de rua, lojas e bares, gente alegre e famílias inteiras circulando nesses espaços remodelados, onde nos finais de semana ficavam vazios e esquecidos e agora pulsante. A mensagem é uma só: Dê condições que as pessoas irão e cuidarão, pois vão se sentir parte de tudo aquilo.

Além disso, a mobilidade urbana foi outro ponto relevante. A nova linha de metrô que liga a Zona Sul à Barra da Tijuca, com o BRT que conecta pontos importantes da cidade, trouxe conforto, redução de tempo de viagem e mobilidade urbana para boa parte da população. E para quem vai assistir aos jogos, uma maneira sustentável de locomoção. As estações abriram mão do luxo mas não da eficiência.

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O Rio não está perfeito, a cidade está cheia do que fazer e ainda são muitos os desafios. Mas o que já foi feito só reforça o que foi dito lá no início do texto junto com a crença de que quando queremos, podemos.

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