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Além da adoção: Veja 10 dicas para ajudar animais de rua

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Pequenas ações, como oferecer comida, divulgar um animal perdido ou apoiar uma ONG local, fazem grande diferença para esses seres indefesos (Foto: Freepik)
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais abandonados viviam nas ruas do Brasil em 2022. Desse total, 10 milhões eram gatos e 20 milhões cachorros. Todos expostos a uma rotina de fome, sede, frio, doenças e violência.

Ajudar um animal de rua não é apenas um gesto de compaixão, mas uma forma concreta de promover o bem-estar social, a saúde pública e o respeito à vida. Pequenas ações, como oferecer comida, divulgar um animal perdido ou apoiar uma ONG (Organização Não Governamental) local, fazem grande diferença para esses seres indefesos.

Confira algumas dicas para ajudar animais de rua:

1. Ofereça comida e água fresca diariamente

Muitos animais em situação de rua passam dias sem encontrar alimento ou água potável. Isso compromete sua saúde, causando fraqueza, desnutrição e maior vulnerabilidade a doenças. Uma forma prática e acessível de ajudar é disponibilizar potes com ração e água limpa em pontos estratégicos e protegidos da chuva, do sol e de contaminações. Prefira locais tranquilos, com pouco movimento de veículos, para não os colocar em risco. Troque a água todos os dias e higienize os potes com frequência.

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2. Improvise abrigos para protegê-los do clima

Nos dias de frio, chuva ou calor intenso, cães e gatos precisam de um local seguro para descansar e se proteger das mudanças climáticas. Você pode montar abrigos improvisados com caixas de papelão reforçadas, panos, cobertores ou até casinhas de madeira reutilizadas. Posicione esses abrigos em áreas tranquilas e protegidas, como garagens, calçadas cobertas ou terrenos seguros. Verifique periodicamente se os abrigos estão secos, limpos e em boas condições de uso.

3. Fotografe e divulgue animais abandonados ou perdidos

Muitos tutores buscam por animais que fugiram de casa, mas não sabem onde procurá-los. Fotografar um animal encontrado na rua e divulgar nas redes sociais, grupos de bairro e aplicativos de pets perdidos pode ajudar a reunir a família. Caso o animal não tenha tutor, essa divulgação também aumenta as chances de adoção. Ao publicar, inclua informações como local exato onde foi visto, comportamento, cor, tamanho e condições físicas observadas.

4. Busque atendimento veterinário em casos de emergência

Animais machucados, com feridas expostas, sarna avançada ou dificuldades para andar precisam de cuidados veterinários com urgência. Se puder, leve o animal a uma clínica particular ou entre em contato com faculdades de veterinária, ONGs ou protetores independentes que ofereçam tratamento gratuito ou com desconto. Quando o resgate não for possível, uma opção é registrar o caso e pedir ajuda por meio das redes sociais ou plataformas de arrecadação solidária.

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5. Incentive e participe de campanhas de castração

A castração é a principal ferramenta para evitar a reprodução desenfreada e o nascimento de mais animais nas ruas. Muitos municípios oferecem castrações gratuitas ou a baixo custo em campanhas públicas. Você pode divulgar essas ações, ajudar no transporte dos animais, apadrinhar castrações com doações ou até mesmo organizar mutirões com apoio de ONGs e clínicas parceiras.

6. Adote com responsabilidade e ajude outros a adotarem

Dar um lar a um animal de rua muda completamente a vida dele – e a sua. No entanto, exige responsabilidade, planejamento e compromisso com os cuidados ao longo da vida do pet. Se não for possível adotar, ajude animais abandonados a encontrar tutores divulgando fotos, organizando campanhas de adoção, participando de feiras de resgate ou acompanhando o processo de adaptação em lares temporários. A adoção deve ser sempre consciente e definitiva

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7. Ofereça lar temporário até que o animal seja adotado

O lar temporário é uma solução eficaz para tirar o animal das ruas e prepará-lo para adoção. Durante esse período, ele recebe cuidados básicos, carinho, alimentação adequada e pode ser socializado com humanos e outros animais. Isso melhora suas chances de adoção e evita que permaneça exposto a riscos. Muitas ONGs fornecem suporte aos lares temporários, como ração, remédios, consultas veterinárias e a castração do animal.

8. Colabore com ONGs e protetores da sua região

As ONGs e protetores independentes realizam um trabalho incansável, mas muitas vezes enfrentam escassez de recursos. Você pode ajudar com doações de ração, dinheiro, medicamentos, utensílios, produtos de limpeza ou até com seu tempo, participando de eventos e mutirões. Apoiar quem já está na linha de frente amplia o impacto e fortalece a rede de proteção aos animais.

9. Denuncie maus-tratos e abandono de forma responsável

Maus-tratos, negligência e abandono são crimes previstos por lei. Se você testemunhar situações como agressões, animais presos em espaços sem comida ou água, ou abandonados em locais isolados, é importante denunciar. As denúncias podem ser feitas à polícia, ao Ministério Público, à Prefeitura ou a órgãos ambientais, dependendo da cidade. Registre evidências como fotos, vídeos, data, local e, se possível, a identidade do agressor, para facilitar as investigações.

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10. Conscientize sua comunidade sobre o respeito aos animais

A mudança de comportamento começa com a educação. Fale com vizinhos, amigos e familiares sobre a importância da adoção responsável, da castração e do cuidado com os animais. Explique que abandono é crime e incentive atitudes solidárias. Envolver escolas, associações de bairro e espaços públicos em campanhas educativas pode ter grande impacto. Ensinar desde cedo o valor da empatia e do respeito pelos animais é um passo importante para transformar o futuro.

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