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Conheça 7 curiosidades incríveis sobre os golfinhos

golfinhos
(Foto: Pixabay)
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Os golfinhos são animais marinhos superfofos e derretem o coração de qualquer pessoa. Na internet, não é muito difícil encontrar fotos e vídeos desses animais realizando acrobacias e fazendo “gracinhas” que arrancam sorrisos maravilhados. Porém, não só de aparência tal mamífero vive.

A seguir, confira sete curiosidades sobre eles que você talvez não conheça!

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1. Acompanham a mãe por muito tempo

Ao contrário do que acontece com a maior parte dos animais marinhos, os golfinhos costumam acompanhar as suas mães por um período relativamente longo. Algumas espécies, inclusive, permanecem ao lado delas por até seis anos. Durante esse tempo, o filhote aprende a caçar, se comunicar e navegar pelo ambiente, habilidades essenciais para a sobrevivência.

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2. Eles têm dois estômagos

Os golfinhos têm dois estômagos. Um é usado para armazenamento de alimentos e o outro para digestão. Essa estrutura fisiológica dupla se mostra muito útil, porque permite que os animais se alimentem rapidamente, o que é importante no ambiente marinho, onde eles precisam capturar as presas com velocidade, engolindo-as inteiramente. Após, o alimento pode ser digerido mais lentamente e de forma eficiente, graças à divisão das tarefas entre os dois órgãos.

3. Podem viver até 30 anos

Senhorezinhos com carinhas de bebês, essa certamente poderia ser uma definição para os golfinhos, visto que eles podem viver até 30 anos e permanecer com a aparência de jovens. Todavia, deve-se considerar as condições de vida (como poluição, escassez de alimentos, presença de predadores etc.) e a espécie dos animais nessa conta, já que, a depender disso, a longevidade dos golfinhos varia bastante.

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4. Comunicam entre si

Esses mamíferos apresentam um sistema de comunicação extremamente complexo. Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Reserva Natural de Karadag, na Crimeia, revelou que eles são capazes de se comunicar quase como humanos.

Segundo os pesquisadores, esses animais emitem um conjunto de sons equivalente a cinco palavras, ouvidos por outros golfinhos antes de serem respondidos, como em um diálogo. “Isso indica um alto nível de inteligência e de consciência em golfinhos”, afirma Vyacheslav Ryabov, um dos autores do estudo.

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5. Gritam para compensar a poluição sonora

Um estudo publicado na Current Biology, em janeiro de 2023, mostra que os animais estão “gritando” uns com os outros para conseguirem se comunicar e realizar as atividades diárias. O motivo? A poluição sonora.

Conforme relatado pelo site pit.nit.pt, que repercutiu a notícia, a pesquisa acompanhou um casal de golfinhos Delta e Reese e observou o seu comportamento frente a diferentes ruídos no ambiente em que estavam, concluindo que o ruído prejudicou os animais. “Estes resultados realçam realmente a necessidade de estarmos atentos à forma como o ruído afeta as tarefas de grupo em animais selvagens”, disse Pernille M. Sørensen, co-autora do estudo.

6. Dormem com apenas metade do cérebro

Apesar de viverem na água, os golfinhos são mamíferos, o que significa que precisam subir até a superfície de vez em quando para respirar. Assim, quando estão dormindo, eles descansam pela “metade”. Isso porque precisam ficar em alerta para não se afogarem enquanto repousam, além da necessidade de estarem atentos à presença de possíveis predadores. Esse efeito é chamado “sono de onda lenta uni-hemisférico” e explica por que os animais dormem com um olho aberto e o outro fechado.

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7. São carnívoros

Os golfinhos são animais carnívoros e se alimentam principalmente de peixes, lulas e crustáceos. A dieta deles varia dependendo da espécie e do habitat, mas eles costumam caçar em grupo para capturar suas presas de maneira mais eficiente. E se, por acaso, você está se perguntando se precisa se preocupar ao se aproximar de um golfinho, a resposta é não.

Embora carnívoros, esses bichinhos se mostram, geralmente, curiosos e amigáveis em relação aos humanos e há muitos relatos de interações positivas. Na verdade, eles são conhecidos por ajudar humanos em perigo no mar, mas nunca por atacá-los para se alimentar.

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