O mercado de alimentos para animais é repleto de opções, por isso, é comum que os tutores fiquem em dúvida se estão fazendo a escolha correta da ração. Especialistas orientam sobre quais aspectos devem ser considerados para assegurar uma alimentação saudável e de qualidade para o pet.
De acordo com a nutricionista veterinária, Tuanny Rufato, o alimento deve ser escolhido com base em critérios como porte, raça, idade e se o animal apresenta alguma condição médica. Neste caso, é preciso consultar um profissional para que haja uma avaliação a fim de descobrir a fórmula recomendada ao bichinho. A veterinária Camila Cioffi destaca que “as rações devem conter proteínas de boa qualidade e boa digestibilidade”, uma vez que são o componente principal do alimento.
Para definir as quantidades de calorias e proteínas ingeridas pelo pet, a orientação é avaliar o gasto de energia do animal no dia a dia. Aqueles que estão em fase de crescimento ou são de pequeno porte necessitam de maior quantidade de proteína na ração. No caso dos animais idosos, é preciso reduzir a fim de evitar obesidade e outras doenças. Animais em fase adulta exigem monitoramento para uma avaliação específica.
Saiba quais componentes são recomendados e quais não são
Além dos critérios avaliados, os tutores também devem se atentar quanto à composição dos alimentos. Como explica Rufato, deve ser procurada a formulação mais saudável possível, priorizando sempre as fábricas que já possuem um parâmetro de qualidade. Segundo a especialista, essas observações são importantes “para que haja confiança quanto aos dados apresentados na tabela nutricional”. Para isso, recomenda que as marcas consumidas estejam em dia com a fiscalização realizada por Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), entre outros órgãos.
Carnes frescas são uma boa pedida para serem observadas na composição da ração oferecida aos pets, conforme Cioffi. Já em relação aos componentes que devem ser evitados, os corantes são os primeiros da lista.
De acordo com Rufato, os corantes artificiais possuem uma coloração que busca ser atrativa ao tutor, mas que é muito prejudicial ao organismo do animal, podendo causar alergias, dermatite, queda de pelo, doenças de pele, entre outros problemas. Por isso, corantes como Caramelo IV, BHA, BHT, entre outros, não são recomendados.
Quantas vezes por dia é o ideal para alimentar o animal?
Cioffi ressaltam que os gatos gostam de “beliscar” a ração durante o dia todo, então, para eles, o recomendado é abastecer uma vasilha e deixá-la disponível para que eles possam comer quando quiserem.
Já os cães têm o hábito de se alimentarem entre duas e três vezes por dia. A veterinária a alerta que não é recomendado alimentar o animal apenas uma vez por dia, pois esta prática pode causar dificuldade de ganho de peso, hipoglicemia e torção gástrica.
Para todos os pets, é recomendado deixar água à vontade, e lembrar sempre de realizar a troca, para que não haja acúmulos de impurezas.
A higienização dos recipientes, de água e ração, também deve ser feita constantemente.
*Estagiária sob supervisão da editora Gracielle Nocelli