DIFERENCIAL
Em Sangue bom, Jayme Matarazzo vê seu personagem envolvido nos dilemas do ser e ter, temática principal da novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Filho de Natan e Verônica, vividos por Bruno Garcia e Letícia Sabatella, o intérprete de Maurício é um ”playboy” gente boa da sociedade paulistana. Será introduzido no mundo da fama através de sua noiva Amora, papel de Sophie Charlotte. Ela o leva para esse universo e o faz se distanciar de seus valores. Por ser tão jovem e tão menino, eu o vejo muito como um boneco que é moldado por esse mundo da fama, explica. Em seu quinto trabalho na Globo, Jayme dá vida, mais uma vez, ao mocinho bacana do folhetim. Mas seu personagem passará por uma transformação no início da novela que poderá mudar os rumos. Ele sofre um grande trauma. E isso vai fazer com que ele se desprenda do pai e busque andar por conta própria. Esse é o momento em que ele descobre o que veio fazer no mundo, adianta.
DIVISÃO DE TRABALHO
A linha de chefia entre diretor e autor estará muito bem definida por Carlos Lombardi em sua primeira novela na Record, Pecado mortal. Questionado se fará visitas recorrentes aos estúdios, o autor avisou que esta é a área do diretor e que prefere não misturar as coisas. Lombardi, no entanto, pretende passar um bom tempo na ilha de edição, onde considera que os capítulos tomam forma.
SEM SUCESSO
Todo o sucesso envolvendo O dentista mascarado e a contratação de Marcelo Adnet para protagonista do seriado está indo de mal a pior. Por isso, a Globo não pretende dar uma segunda temporada para a série escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado. A saga semanal do Dr. Paladino vem marcando 12 pontos de audiência.
NOVOS RUMOS
Por outro lado, a emissora reconhece o talento de Adnet com improvisos e imitações e pensa em um programa solo para ele a partir do próximo semestre.
FOI BEM
Para o ”Troféu Imprensa” comandado por Silvio Santos. Diferentemente de muitos prêmios de TV, a produção não se limita a premiar apenas projetos do SBT e promove um pluralismo televisivo.
FOI MAL
Para os jurados do Troféu Imprensa. Em sua 55ª edição, chegou a hora de renovar o time de jornalistas que sempre apresenta a mesma conclusão ao longo dos anos.