DO OUTRO LADO DO ARCO-ÍRIS

Mateus Solano apresenta uma linha crescente de personagens ao longo de sua carreira. O ator, que foi alçado ao grande público após a minissérie Maysa – Quando fala ao coração, coleciona papéis de destaque na TV, como os gêmeos Miguel e Jorge de ”Viver a vida” e o Mundinho de ”Gabriela”. Sempre lembrado pelos mocinhos que interpreta, Mateus dará vida ao ambicioso Félix Khalil em Amor à vida, próxima novela das nove. Na trama de Walcyr Carrasco, seu personagem será filho de Cesar e Pilar Khalil, interpretados por Antonio Fagundes e Susana Vieira. Gay enrustido e mau caráter, Félix será capaz de tudo para assumir o hospital da família. Ele é resultado de ações do passado. Sofreu com a falta de afeto do pai e o excesso de carinho da mãe. Tem uma sede muito grande de poder, destaca. Sobre a homossexualidade do personagem, Mateus aposta em uma atuação sem estereótipos. A questão gay vai ser apresentada da mesma forma que a hétero. Vamos buscar o maior naturalismo possível, completa. Em seu terceiro trabalho seguido com o autor, Mateus se mostra animado com o papel que recebeu de Walcyr. É um personagem totalmente diferente do que ele já se permitiu escrever, ressalta.

GENTE QUE CHEGA

Paulo Betti fará uma participação especial no próximo episódio de Tapas & beijos como Miro, pai de Clotilde, papel sem atriz definida. Logo que chega a Copacabana, ele mostra que pode ser tanto o severo ex-sogro de Armane, interpretado por Vladimir Brichta, quanto uma esperança amorosa para Sueli, vivida por Andréa Beltrão. Além da participação no seriado, o ator está escalado para a nova temporada de Malhação, com estreia prevista para julho.

MEMÓRIA PREMIADA

”Lado a lado” manteve uma audiência pouco expressiva ao longo de sua exibição, com média de 18 pontos. No entanto, a novela foi aclamada pela crítica e premiada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, que promoveu a sétima edição do Prêmio Camélia da Liberdade, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. O folhetim venceu na categoria ”Veículo de comunicação” por mostrar a situação dos negros após a abolição da escravatura e fazer os telespectadores refletirem sobre a condição atual do negro no Brasil.

FOI BEM

A boa atuação de Tony Ramos, o Otávio de ”Guerra dos sexos. O ator chega ao final do folhetim de Silvio de Abreu muito bem e, por incrível que pareça, conseguiu superar-se mais uma vez.

FOI MAL

A voz de Marcelo Adnet, que beira o ridículo em O dentista mascarado. O intérprete do Dr. Paladino simula um tom de voz sem graça e tosco.