Foto de Laila Zaid, a Susi de “Tim Maia – Vale o Que Vier”, especial da Globo: Jorge Rodrigues Jorge/CZN. 23/12/2014 – A menção dos créditos é obrigatória.
LUGAR AO SOL
O desejo de boa parte dos atores é que seu trabalho alcance o maior número de pessoas. Por isso mesmo, a televisão é o principal foco de muitos profissionais. No elenco do filme “Tim Maia”, que será exibido como o especial ”Tim Maia – Vale o que vier” na Globo, Laila Zaid terá a oportunidade de rever o projeto em uma outra mídia. “A TV atinge muito mais pessoas em um curto período de tempo. Muitos não tiveram a chance de ver a produção no cinema. É uma forma de aumentar o público”, ressalta. Na história, a atriz vive Susi, namorada de Fábio, interpretado por Cauã Reymond. Ao longo da trama, a jovem decide tentar a vida em Londres, na Inglaterra. “A minha personagem estava sempre fumando e inserida em um astral de loucura”, lembra. Laila chegou a ler a biografia “Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia”, em que o filme é baseado, antes mesmo de saber que estava no elenco da produção. A obra escrita por Nelson Motta, inclusive, ajudou a atriz a se aproximar do universo retratado no longa. “Foi explorado um lado pouco conhecido da carreira do Tim. Um lado mais sombrio. Fiquei muito por dentro do contexto da época, das gírias e do figurino. Tudo isso ajuda a compor e entender a personagem”, afirma. O especial irá ao ar nos dias 1º e 2 de janeiro e conta com a direção de Felipe Sá.
PRODUÇÃO GRINGA
A Record pretende quer um acabamento de primeira linha para “Os dez mandamentos”, nova novela bíblica. Toda a parte de pós-produção e edição de efeitos especiais, como a abertura do Mar Vermelho, será feita nos Estados Unidos. O diretor Alexandre Avancini chegou a viajar para o país para pesquisar o que há de mais moderno nessa tecnologia.
REVIRANDO BAÚ
A Globo pretende homenagear de forma nostálgica os 50 anos de sua programação através do “Luz, câmera 50 anos”. A partir de 6 de janeiro, a emissora irá exibir 12 telefilmes extraídos de séries, minisséries e seriados da televisão brasileira, tais como ”O pagador de promessas”, de 1988, ”As noivas de Copacabana”, de 1992 e ”O canto da sereia”, de 2013. ”A nossa ideia era abrir o ano com um grande projeto. Essa foi uma maneira de relembrar o que já fizemos de uma forma inédita. Estamos comemorando os 50 anos da Globo com uma releitura das nossas obras mais emblemáticas, dando a elas um formato totalmente novo”, valoriza Guel Arraes, que, recentemente assumiu a função de diretor da dramaturgia semanal do canal.
TRABALHO PESADO
Apesar de contar com seu arquivo já gravado, a equipe de programação da Globo teve um longo período de trabalho para finalizar as obras selecionadas para o ”Luz, câmera 50 anos”. A seleção de imagens, edição e ajustes para a realização dos filmes durou cerca de nove meses. Como as séries têm entre quatro a 20 capítulos, o trabalho desenvolvido pela equipe de edição priorizou a manutenção da trama central para que fosse ressaltada em filmes com duração de 80 a 130 minutos.
NA FILA
O sucesso de repercussão do “Tá no ar: A TV na TV” garantiu diversas participações para a segunda leva de episódios. Gabriel Falcão, que protagonizou a última temporada de “Malhação”, e Jéssica Alves, que viveu a empregada Guiomar de “Em família”, gravaram uma participação no humorístico escrito por Marcelo Adnet e Marcius Melhem.
QUASE FAMÍLIA
Elizabeth Savalla ainda se surpreende ao encontrar com Kayky Britto nos corredores de “Alto astral”. A dupla interpretou mãe e filho em “Chocolate com pimenta”, de 2003, e nunca mais trabalhou de forma direta. Mais de uma década depois, Savalla assume que fica feliz com o caminho que o “filho” tomou na profissão. “Já vi tantos atores deslumbrados, ainda bem que ele continuou educado e disciplinado. Adoro esses reencontros que a TV proporciona”, destaca.
RÁPIDAS
# Nesta quarta, o “The noite – Especial de Natal” terá uma grande ceia ecumênica, com o padre Antônio Maria, padre Basílio e o pastor Ed René Kivitz.
# Nesta quarta, o ”Programa Amaury Jr.” vai a Orlando, nos Estados Unidos, e mostra uma exposição de esculturas em gelo com temática natalina.
FOI BEM
O último “CQC” ao vivo do ano. O programa, que passará por reformulações em 2015, soube rir de si próprio e contou com despedidas emocionantes do elenco, como Marcelo Tas e Felipe Andreoli.
FOI MAL
A falta de repercussão do “Esse artista sou eu”, do SBT. A disputa musical entre celebridades não empolgou o público. O único momento de maior visibilidade do programa foi durante a discussão entre Christian Chávez e Leo Maia.