Sentimentos que curam

Cameron é maníaco-depressivo e se envolve com Maggie. O casal tem duas filhas, mas os constantes colapsos nervosos de Cameron fazem com que eles deixem de morar juntos. Na Boston de 1978, devido às dificuldades financeiras, Maggie resolve fazer um curso de especialização em Nova York, com duração de 18 meses. A saída para que o plano dê certo é que Cameron deixe o hospital psiquiátrico em que vive para voltar a morar em casa, cuidando das garotas, com Maggie visitando o trio aos finais de semana. Trata-se de um grande desafio para o homem, que precisa assumir de vez as responsabilidades de pai e aprender a controlar a própria doença. Telecine Premium, segunda, 22h

Dope: Um deslize perigoso

Malcolm Adecombi é um nerd que vive em um bairro violento em Los Angeles e se desdobra entre provas finais, admissões acadêmicas, audições de clássicos do hip-hop e ensaios de sua banda de rock. Numa noite ele vai a uma festa e, após uma confusão, volta para casa com a mochila cheia de drogas, o que o leva a arriscar novas maneiras de se dar bem. O garoto passa, então, de nerd a popular na busca pela própria identidade. Dirigido por Rick Famuyiwa, reconhecido por sua filmografia voltada para o cotidiano dos negros norte-americanos, o filme traça um retrato do adolescente negro da periferia dos EUA. HBO Plus, 23h05

História de um clã

Arquimedes Puccio foi o chefe da quadrilha de sequestradores mais sangrenta da história policial da argentina. O grupo sequestrava, cobrava o resgate e logo matava suas vítimas. Todos os integrantes da família Puccio eram conhecidos do bairro que moravam e nenhum vizinho ou amigo da família desconfiava do que estava por trás da família perfeita e católica. No porão da casa da família funcionava o negócio do sequestro extorsivo, em que estavam envolvidos o pai, os filhos e pessoas ligadas ao clã, descoberto nos anos 1980 e fartamente abordado pela imprensa mundial. A série que estreia nesta segunda revela o cotidiano da estranha e fria família. TNT, segunda, 0h20

Ná e Zé

Zé Miguel Wisnik encontrou Ná Ozzetti há 30 anos e pouco tempo depois convidou a cantora para um pequeno show em seu casamento. Há algumas décadas, ainda pouco conhecido, Zé escrevia músicas e não mostrava para ninguém a não ser Ná, que gravou grande parte delas no primeiro álbum. Em “Ná e Zé”, show no qual comemoram três décadas de parceria, revisitam canções antigas, como “A olhos nus”, de Zé, e “Gardênias e hortênsias”, que o pianista fez sobre poema de Paulo Leminski, além de “Sim, sei bem”, sobre poema de Fernando Pessoa. O espetáculo, gravado em maio passado, no Sesc Vila Mariana, ganha exibição inédita na TV neste domingo. SescTV, meia-noite