Liena tem apenas 35 anos, e é uma mulher à frente de seu tempo. Após a morte de seu amado marido, ela honra o sonho do homem que amava: ter energia elétrica em toda a sua propriedade. Ambientado na década de 1920, numa enorme floresta industrial que sofre com uma forte crise social, o filme mostra como a Revolução Industrial converge com uma nova ordem em que os trabalhadores começam a obter direitos e a formar sindicatos em toda a Europa. Com um elenco de alto nível de talentos do cinema francês como Marie Gillain (“Coco antes de Chanel”), Jalil Lespert (diretor de “Yves Saint Laurent”) e Miou-Miou (“Memórias de uma meretriz francesa”), todos artistas premiados, o trabalho é considerado uma obra-prima do cinema moderno francês. Eurochannel, 21h

Landes

O documentário norte-americana traça um panorama das grandes empresas de produtos químicos. Numa narrativa mordaz, mostra como elas foram acusadas de ocultar riscos de saúde pública ao deturparem dados de seguranças. Segundo o filme, as empresas pagaram especialistas para alarmar a população sobre o risco de se desfazer de produtos inflamáveis. HBO Signature, 16h

Limite tóxico

Ed Wallis tem 17 anos e é um desajeitado garoto sem espaço no próprio colégio. Quando ele precisa de ajuda para achar o seu lugar no mundo, faz amizade com seu vizinho Ashby Holt. Porém, o que ele não sabia era que Ashby é um assassino e ex-agente da CIA. Com uma doença terminal, Ashby está tentando fazer as pazes com a vida antes de morrer, mas a nova amizade pode implicar em algumas mortes ou numa intensa e verdadeira amizade. Telecine Premium, 22h

Ashby

Sala de cinema

Quando desenvolveu seu primeiro trabalho na arte que o eternizou, Hector Babenco não entendia nada de cinema, muito menos de carro. Assinou a produção e codireção do documentário “O fabuloso Fittipaldi”, em 1973, em parceria com Roberto Farias e nunca mais se distanciou das câmeras. Cineasta aclamado mundo afora, indicado ao Oscar pela direção de “O beijo da mulher aranha”, de 1985, Babenco fala do início da trajetória e das obras mais marcantes de sua vida na entrevista ao programa comandado pelo jornalista Miguel de Almeida. A atração, exibida em 2013, ganha reprise nesta semana em homenagem ao argentino naturalizado brasileiro, morto aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca na noite da última quarta-feira. Além de revisar produções como “O rei da noite” (1975), “Lúcio Flávio” (1975), “Pixote, a lei do mais fraco” (1981) e “Carandiru” (2003), ele também comenta sobre o trabalho de preparação do elenco, o processo de direção, a carreira internacional e a paixão pelo discurso: “Não sou uma pessoa de escrita, sou de palavra falada.” SescTV, 22h